15/04/2014

Justiça?

A justiça não é bem o que poderemos esperar dela mesmo a que vem de espíritos mais pragmáticos. Esta foi a ideia com que fiquei após ter visto o filme de Joaquim Leitão: 
Quarta Divisão.
Um filme que foca a violência doméstica. 

Rostos femininos, expressões, o que fica por dizer...
Jean-Marc Nattier (1685-1766), 
Portrait of a young woman Painter                                Sílvia Patricio,  Detalhe, O Laço Verde,                                                                                                                                          2011
(wikimedia commons)

File:Jean-Marc Nattier - Portrait of a Young Woman Painter - WGA16461.jpg

8 comentários:

  1. Confesso: não vi o filme, mas quanto às palavras sobre a justiça, concordo. Objectivamente, preocupo-me como é (ou não) aplicada. Subjectivamente, preocupo-me, a um nível mais "interior", digamos, porque é aplicada. Preocupa-me como pode a justiça ser tão cega à natureza humana, mas também às suas próprias limitações.
    Um sacrilégio, talvez: a justiça é um assunto demasiado sério para ser deixado apenas a legisladores e juristas.... :)

    ResponderEliminar
  2. Justiça? Qual delas?

    Já ouvi falar já li já escrevi
    Todos nós pois claro

    ResponderEliminar
  3. ana,
    Jurista, de formação e profissão, acredito que a Justiça deixou há muito de ser cega.
    E passou a ser estrábica :(
    Beijinhos

    ResponderEliminar
  4. A Justiça, que devia trabalhar para o Bem, deixa cada vez mais a desejar...

    Sempre me custou a entender como é que uma mulher (ou homem) se sujeita, nos tempos que correm, a ser vítima de maus tratos. Antigamente, quando as mulheres ainda eram dependentes dos maridos, financeiramente, ainda consigo entender, mas quando a mulher é independente financeiramente e tem o seu trabalho, não entendo. Enfim, cada um sabe de si e reconheço que essa libertação, por múltiplas razões, não deve ser nada fácil.

    Desconhecia este filme. Se tiver oportunidade vou vê-lo.

    Um beijinho

    ResponderEliminar
  5. Xilre,
    Não gosto de contar os filmes para que os possam ver sem uma ideia pré-concebida.
    Mas a justiça e a moral final, deixam a desejar...
    Concordo inteiramente que o conceito de justiça extravasa os juristas.
    Boa noite.:))

    Puma,
    Falemos e lutemos para uma justiça que não seja cega.
    Boa noite!:))

    Pedro,
    É a melhor definição que li até hoje.
    Obrigada. :))
    Beijinho.

    Isabel,
    Vi na TV cine 2 pois o filme estreou em 2013.
    É de uma moral duvidosa a justiça aplicada mas tens que ver o filme para pensares sobre isto.
    Beijinho. :))

    ResponderEliminar
  6. Olá ana,

    Não vi o filme, logo não posso ajuizar sobre o mesmo. Uma coisa todos sabemos: chamar justiça àquilo que era suposto a mesma ser, é pura inocência.

    Boa Páscoa.
    Beijinho.

    ResponderEliminar
  7. A justiça era representada simbolicamente por uma figura feminina vendada. É minha convicção que retiraram a venda à dita para que possa ajuizar com mais eficácia. Para se obter "justiça" é mais importante ter dinheiro do que razão. Infelizmente.
    Uma boa Páscoa, Ana, e obrigado pela qualidade que aqui trás. De borla!

    ResponderEliminar
  8. GL,
    Vale a pena ver o filme. Quanto à inocência, é uma pena que a percamos. Pois crescer não deixa margem para a pureza...
    Beijinho. :))

    Agostinho,
    A simbologia da figura feminina vendada diz tudo, não é verdade?
    Infelizmente o que diz é verdade.
    Boa Páscoa.:))

    ResponderEliminar

Arquivo