Urtigas "são folhas no chão".
PALAVRAS ALADAS
Palavras aladas
Soltas no tempo
Rumo ao horizonte
Onde o sol abrasa
Linha tangente.
Um sabor a sal
A mel e a limão
As palavras vão
Escoradas na brisa
São folhas no chão.
Tapete de cores
Pinturas reais
Voo de gaivotas
Suspiros e ais.
Nas ruas largas,
Estreitas ou escuras
Lavadas pela chuva
As palavras aladas
Rasam as alturas.
Rumando para Norte
Para Sul e para Poente
Do Nascente acenam
Vontades e sonhos
Num veleiro qualquer.
As palavras aladas
Vão para onde tu vais.
Maria José Carvalho Areal, Sabor a Sal e a Mel. Tui: Gráficas Juvia, 2006, p. 127-128.
Obrigada Cláudia.
Tenhoa certeza que vais ser muito bem votada com estas tuas URTIGAS, Ana !
ResponderEliminarAdoro Bizet e, em particular, esta ária da Carmen.
Obrigado pela oportunidade de a ouvir sem contar !
Um beijo.
O ritmo do poema é excelente, ana
ResponderEliminarBeijinhos
Palavras leva-as o vento, diz o ditado!
ResponderEliminarAladas ou não, podem ser botões de rosa ou ferir como urtigas!
Carmen de Bizet - simplesmente genial!! Já ouvi umas dez vezes e vou continuar...:))
Gosto imenso!
Um beijinho.:))
Gostei do poema. Beijinho!
ResponderEliminarLindo poema!
ResponderEliminarE a foto é muito gira!
Um beijinho
Bizet, sim, um dos meus preferidos e Cramen, já vi (coliseu do Porto)maravilhosa. Bela escolha.
ResponderEliminarDo poema, agradecida pela sua publicação.
Ficamos um pouco sem jeito, falar de nós. As palavras sobram ou faltam, indicando-nos simplesmente, que o silêncio faz sentido.
Obrigada, mesmo. Que as "palavras aladas" cheguem a todos e que delas se possam servir.
Maria José Areal
A música sublime.
ResponderEliminarMª José Areal vale a pena, tem muita garra. Tenho andado à cata para a conhecer.
Urtigas: faz-se uma suspensão na respiração para não picarem, muito ricas em ferro, sopinha para anemias.
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderEliminarJoão,
ResponderEliminarNão creio. :))
Obrigada na mesma pelo incentivo.
Beijinho:))
Pedro,
Gostei muito deste poema, do ritmo e das palavras. :))
Beijinho grato. :))
Cláudia,
Tem razão às vezes as palavras ferem como urtigas, não são o caso destas aladas.
Gostei muito deste poema, da primeira leitura, este foi o meu eleito.
Mas à medida que for lendo posso descobrir mais. :))
Beijinho grato.:))
Margarida,
É bonito, não é?:)))
Beijinho. :))
Isabel,
Obrigada. Achei esta urtiga em Lisboa, surpreendeu-me estar no meio da cidade.:))
O poema é lindo.
Beijinho. :))
Maria José,
Parabéns pelo poema e pela sua sensibilidade.
Grata também pela visita e pelo seu registo.:))
Boa noite!:))
Agostinho,
Achei graça à utilidade das urtigas. Procurei a sua simbologia mas só encontrei a sua utilidade. Como é que alguém pode comer estas folhas?
Grata pelo seu registo.:))
Boa noite. :))
Gostei do poema. Tenho de conhecer melhor esta autora.
ResponderEliminarBjnho!
Arrancadas pelo pé
ResponderEliminarnão picam
Lindas as tuas urtigas. Sabes que se faz um belo "risotto" com elas?
ResponderEliminarUm beijo e bom fim de semana!
Chá de urtigas
ResponderEliminardilui o sangue
para os que o têm muito espesso
Bjs
Acostumei-me com elas nos guentos ... adorei as palavras.
ResponderEliminarbjs muitos