As árvores nem sempre morrem de pé.
O temporal que assolou o nosso país teve destas coisas: derrubar árvores centenárias que embelezavam os caminhos.
Os dois últimos dias e as duas últimas noites passaram mais lentamente, os candelabros substituíram a luz dando um ambiente diáfano e contrapondo o acelerado tempo dos media.
Se por um lado houve mais diálogo por outro distanciamo-nos do mundo. A frase de Ovídio:
torna-se peremptória.
O cinema tornou-se uma redoma perfeita, foi a fuga possível da falta de luz.e do frio que só a lareira dirimia.
Les Misérables de Tom Hooper, baseado na obra com o mesmo nome de Victor Hugo, foi o filme que fui ver mas ao fugir do frio encontrei o frio dos miseráveis, a frieza do tempo em que a justiça social era inexistente. Será que caminharemos para esta frieza?
Compreendo o frio imponente da Natureza, mas não compreendo a frieza humana a que o liberalismo político e económico nos está a enredar.
Emile-Antoine Bayard (1837-1991), Jean Valjean a minha personagem preferida.
Rodin, Monumento ao Victor Hugo, primeiro projeto
Gostei do filme e o facto de ser um musical ameniza o ambiente social.
Comoesta grande árvore arrancada da terra pelas rajadas consecutivas do vento que atingiram os 120/130 km/h, vi algumas aqui no Porto.
ResponderEliminarO último verdadeiro ciclone de que me lembro, sucedeu em Fevº de 1941.
Quanto à película que foste ver, devo dizer que não morro de amores por filmes musicais, de terror, de guerra e daqueles que me obrigam a estar tenso na cadeira. Nem pelos de animação..
Um beijo.
As imagens de destruição causadas pelo temporal deixaram-me perplexa e triste. Sintra fez-me imensa pena. Não me lembro de nada assim no nosso país.
ResponderEliminarPercebi que ficaste sem luz. Espero que a situação já esteja resolvida.
Também já fui ver o filme e acabo sempre por sair em lágrimas com esta história. Mas gostei mais de assistir a peça no West End, em Londres. Já com "O Fantasma da Ópera" foi exactamente o contrário e gostei mais do filme (http://www.youtube.com/watch?v=ZSH9USwlBH0).
Protege-te do frio. Aqui congela-se.
Bjs!
As imagens que tenho visto são realmente desoladoras.
ResponderEliminarA frieza humana também.
Abraço
ana,
ResponderEliminarMete impressão!
Encontro imagens de devastação por toda a Net.
Fúria da natureza e falta de preparação para lidar com estes fenómenos?
É essa a sensação que fica.
Beijinho
Ai Ana! Compreendo-a perfeitamente. Eu também me refugio em Centros Comerciais quando não tenho luz em casa, porque desespero com a falta de luz. Quanto ao filme acho que nem consigo ver. Vi o musical em Londres há dez anos e conheço bem a história - e chega-me: a injustiça é uma coisa que me deixa muito mal disposta. Quanto à nossa realidade actual estou cada vez mais assustada e pessimista. Nem sei como dizer aos meus filhos para estudarem para virem a ter um bom emprego, quando forem crescidos, quando vejo as coisas como estão e sem perspectiva de melhorar. Vou-me tentando agarrar ao resto de esperança que ainda tenho e fazer das tripas coração. O egoísmo e a falta de vergonha de algumas pessoas que têm poder dá-me mais arrepios que o frio da natureza. Beijinhos e esperemos que venham dias melhores. Diz-se que depois da tempestade vem a bonança. Assim seja!
ResponderEliminarHoje o litoral está com alerta vermelho! Dão agravamento do tempo a partir da tarde. Vamos ver o que nos espera...
ResponderEliminarAinda não vi o filme.
Um beijinho, Ana!
Mais que as imagens da catástrofe, das árvores feridas e caídas, das casa alagadas. Mais que o frio que nos tolhe o corpo. mais que tudo isso, o que me dói é a falta de juízo e o desdém das almas agasalhadas...
ResponderEliminarAdorei o filme! Ía vê-lo outra vez.
ResponderEliminarUm beijinho
João,
ResponderEliminarEstou a ver que foi mesmo um temporal terrível que assolou o país.
Gosto muito de musicais e gostei deste filme. :)
Beijinho.
Sandra,
Fiquei dois dias sem luz. Tivemos serões familiares e muito diálogo, foi bom neste aspeto. Em relação a notícias fiquei longe do mundo.
Gostei do filme e também apareceram as lagrimitas. :)
Não vi a peça mas vi o Fantasma da Ópera.
Obrigada, Sandra tem cuidado contigo pois vi que está tudo branco. Beijinho. :)
Catarina,
Pois é uma tristeza.
Beijinho. :)
Pedro,
No Estádio Universitário, junto ao ténis caíram todos os cedros. No Jardim da Sereia caíram imensas árvores e sobre o Mosteiro de Celas caiu um cedro, danificou uma parte do telhado. Julgo que há falta de prática nestas situações.
Beijinhos. :)
Margarida,
Compreendo-a bem e concordo com tudo o que diz.
Que venha a bonança! :)
Beijinho.
Cláudia,
Penso que vai gostar do filme. :)
Beijinho e que a tempestade se vá embora rapidamente.
Beijinho. :)
Rogério,
O seu comentário fez-me arrepiar pela profundidade que atordoa.
Graças! :)
Isabel,
Um filme que nos prende e encanta. Adoro Jean Valjean, uma personagem complexa e rica.
Beijinho. :)