09/10/2011

"A forma mais eficaz de matar um povo é retirar dele a sua cultura"

in Cozinha dos Vurdóns


Círculo de Arte de Toledo, (antiga igreja de S. Vicente, sede da Inquisição)



xxxxxxxxxxxxxxxxxEsvazia o conceito de um povo
xxxxxxxxxxxxxxxxx e chora por não sentires
xxxxxxxxxxxxxxxxx na pele
xxxxxxxxxxxxxxxxx o verdadeiro sentido da vida!
xxxxxxxxxxxxxx


xxxxxxxxxxxxxxxxxDeita poeira nos olhos
xxxxxxxxxxxxxxxxxcoloca a cabeça entre os joelhos
xxxxxxxxxxxxxxxxxe chora
xxxxxxxxxxxxxxxxxas lágrimas secas de quem nada vê.



12 comentários:

  1. Quantas vezes os olhos não vêm o que o coração deseja sentir??!!
    Gostei.

    Beijo

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  2. Boa noite Ana
    Bonito.
    Gosto do que escreves.
    Um beijinho

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  3. Ana,

    Não temos palavras, apenas gratidão, não por muitas coisas ou muitas pessoas, mas pelo fato de que você quiz ver e viu.
    Benditos sejam teus olhos, os que o coração forjou.

    5 abraços bem apertados das cozinheiras

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  4. Por vezes pensa-se que se vê e apenas se olha.
    Sempre gostei desta composição de Bizet.

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  5. Carlota,
    É verdade. Este pensamento da Cozinha dos Vurdóns tocou-me.

    Beijo e obrigada! :)

    Isabel,
    Obrigada, julgo que já consegui comentar.:)

    Beijinhos. :)

    Cozinha dos Vurdóns,
    Houve em tudo o que disseram na vossa cozinha uma frase chave:
    "A forma mais eficaz de matar um povo é retirar dele a sua cultura".
    Foi isso que fizemos... obrigar a beber a nossa cultura em detrimento da vossa cultura, obrigar a estar na escola, obrigar a cortar o cabelo, obrigar a ter um padrão de vestir que em nada é rhom...
    Estou perplexa e apreensiva.

    Obrigada!
    5 grandes beijinhos. :)))))

    Catarina,
    Tem razão, apenas se olha e não se vê.
    Também gosto desta ária.
    Abraço! :)

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  6. Esmagado pelo peso da beleza e da qualidade do post fico sem palavras...

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  7. Luís Bento,
    Muito obrigada pelas suas palavras tão amáveis.
    Boa noite! :)

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  8. A frase é excelente.
    A música, sublime.
    Bjs

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  9. 'Ainda não nos roubaram a alma,
    ainda assim nossa cultura resiste'

    rromi zerafim

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  10. Gostei muito do seu poema, adorei a ária!
    APS

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  11. APS,
    Obrigada pela sua visita e pelas suas palavras.

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  12. Zerafim,
    Só vi agora o seu comentário. É sempre difícil roubar a alma, não é?

    A alma é o mais profundo de nós mesmas.

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