Deslumbramento ou o vazio?, Detalhe de Ismael, Augusto Santo, 1889
Museu Nacional de Arte Contemporânea, Museu do Chiado, Lisboa
O abandono?
Incandescência?
António Ramos Rosa não é um poeta fácil.
Neste momento o que me encanta e o que procuro é um texto simples, curto, quase vazio. Recorri ao texto de Eduardo Lourenço sobre o poeta donde retirei dois versos de António Ramos Rosa. Não é preciso mais para encontrarmos a leveza e a serenidade.
É o inconcebível infinito o seu puro nada
que nas palavras ressoa com a incandescência do ser
António Ramos Rosa
Thomas Feiner & Anywhen
Achei este post bonito, mas difícil.
ResponderEliminarO abandono da figura deixa-nos uma certa angústia, uma certa tristeza.
Gostei da música.
Beijinhos
A gente fica até sem respirar com tanta perfeição, é linda e transmite quase que na hora o sentimento, como se pudesse falar, gemer, resmungar.
ResponderEliminarADOREI - ADORAMOS
5bjs grandes
Muito bonito, ana
ResponderEliminarAdorei este post.
ResponderEliminarA escultura transmite-nos uma sensação de abandono, desespero.
Adorei! Adorei!
Beijo
Recorda-me, ana, uns versos de Mia Couto que postei há pouco tempo. Mia fala, justamente, de sermos breves incandescências da vida.
ResponderEliminar[também sintonizamos em Pessoa, grande, grande!]
Beijinho e bom resto de semana.
Anamiga
ResponderEliminarPor onde tens andado que tão lindos olhos tens criado?
Excelente texto, excelentes fotos, tudo excelente, por conseguinte. É assaz difícil entrar pela poesia de Ramos Rosa. Mas, depois, é um percurso... incandescente.
Sabes uma coisa: a nossa Travessa não emigrou, muito menos morreu. E a Pulhitica também continua.
Qjs
Isabel,
ResponderEliminarGosto muito desta escultura. Havia alguma tristeza no ar... superada pelas palavras de Ramos Rosa.
Beijinhos e obrigada! :)
Cozinha dos Vurdóns,
Obrigada pelo encantamento que sai do vosso comentário.
5 beijinhos muito especiais. :)))))
Pedro,
Obrigada!
Beijinho. :)
Carlota,
Muito obrigada, fico contente porque consegui transmitir essa sensação.
beijinhos. :)
Sara,
Obrigada. Sim, Fernando Pessoa é o meu poeta português, era sem dúvida um poeta que levaria para a ilha. A personalidade dele fascina-me sobremaneira de tal modo que o escolhi para abrir este blogue. Inicialmente tinha uma citação maior, ligada ao sonho, mas modifiquei-a porque cada vez mais gosto de minimalismo.
Mia Couto é um escritor e poeta que também gosto. Conheço mais a prosa do que a poesia dele.
Beijinho e boa semana! :)
Henrique,
Muito obrigada pelas palavras tão amáveis que deixa, fico mesmo "sem jeito".
Não me esqueço do seu espaço rico em criatividade e mordacidade.
Aparecerei. Prometo!
Beijinhos! :)
Adorei! Sobretudo a música, que não conhecia.
ResponderEliminarObrigada pela partilha.
Beijo
Virgínia,
ResponderEliminarObrigada pela visita, já tinha saudades. :)
Bjs.
Mais tristes são os pássaros
ResponderEliminarque nãou ousam
Mar Arável,
ResponderEliminarImpressionou-me o seu comentário.
Tem razão, os pássaros não se desnudam.
Bjs. :)
Muito Bom Ana.
ResponderEliminarRamos Rosa pode não ser um poeta fácil mas é muitoooooo, BOM!
Obrigada, George Sand pela sua visita e comentário.
ResponderEliminar:)