Rio Tejo
«Privatize-se tudo, privatize-se o mar e o céu, privatize-se a água e o ar, privatize-se a justiça e a lei, privatize-se a nuvem que passa, privatize-se o sonho, sobretudo se for diurno e de olhos abertos.»
José Saramago, Cadernos de Lanzarote, Diário III, Lisboa: Caminho, 1998, pág. 148
Realmente é caso. a frase se encaixa nessa situação feia em que se encontra Portugal.
ResponderEliminarE que os olhos continuem abertos, bem abertos...
5 bjs grandes, nesses momentos em que ficamos em pé.
ana,
ResponderEliminarNão é segredo que não gosto nadinha do Saramago.
Mas, nalgumas coisas que dizia, ele tinha razão.
Esta era uma delas.
Esperemos que a fúria das privatizações não dê o mesmo buraco (está na moda) que deu a fúria das nacionalizações.
Bjs
Ana,
ResponderEliminarEu, ao contrário do Pedro, gosto de Saramago. E este texto vem muito a propósito.
Beijo :)
Cozinha dos Vurdóns,
ResponderEliminarSão sempre os mesmos que pagam a crise, que têm que fazer sacrifícios. Há uma falta de respeito e humanidade.
Beijinhos, 5!:)))))
Pedro,
Ontem não foram só as privatizações a estar na ordem do dia, foi a má notícia que nos entra no bolso. Sentimos que trabalhamos há anos e sem recompensas, perdem-se privilégios adquiridos no princípio do século passado. Exigem-nos produção mas sem incentivos. Cortes nas despesa é a palavra chave.
Não se responsabilizam os governantes só os governados.
Beijinhos. :)
AC,
O propósito foi a minha intenção.
Saramago pois claro
ResponderEliminarEmbora Saramago não seja dos preferidos, neste excerto tem razão.
ResponderEliminarAs coisas estão más, irão ficar feias, mas iremos conseguir levantarmo-nos de novo.
Beijo
Caríssima ana
ResponderEliminarfelizmente, esses ainda não são bens privatizáveis, pelo menos, a maioria deles. Incentivemos, pois, à partilha dos sonhos, principalmente dos diurnos, que podem ser fonte inspirada para as muitas soluções de que precisamos.
Um abraço e os votos de um bom fim de semana.
Mar Arável,
ResponderEliminarPois claro e não passei a parte mais dura deste trecho... :))
Carlota,
Saramago era uma pessoa difícil. Gosto de alguns livros dele.
Superemos sim, mas temos que nos indignar.
Bjs. :)
R,
Sim. Felizmente são bens intocáveis, mas deram força e intensidade ao texto que é um grito contra os nossos governantes.
É uma ironia inteligente.
Bom fim de semana R, um abraço!:)