Regresso ao passado, Convento de Cristo, Tomar
Regresso ao passado.
O comentário de Manuel Poppe, do blogue Sobre o Risco, levou-me a procurar na Biblioteca: Nome de Guerra, um livro que havia lido há uns anos. Sim, na minha biblioteca pessoal não o tenho e é imperdoável.
O seu empenho era misturar-se com a multidão, fazer parte da humanidade. E era o que não sabia fazer. Não bastavam os pensamentos, faltava-lhe a aplicação. Tudo se passava exclusivamente na imaginação.
De repente, o Antunes viu diante de si uma cara horrível, espectral, parada, que não tirava os olhos de cima dele. Era a sua própria cara que estava no espelho. Ele e a sua imagem eram como duas esculturas de pedra voltadas uma para a outra.
De repente, o Antunes viu diante de si uma cara horrível, espectral, parada, que não tirava os olhos de cima dele. Era a sua própria cara que estava no espelho. Ele e a sua imagem eram como duas esculturas de pedra voltadas uma para a outra.
José de Almada Negreiros, Nome de Guerra, Lisboa: Assírio & Alvim, 2004, p. 44 (2ª Edição)
Ai, Tomar...suspiro!
ResponderEliminarDe repente, essas escadas fizeram-me lembrar as do Castelo de Chambord em Franca!
Linda foto!
Sandra,
ResponderEliminarObrigada, gosto muito de Tomar. É uma cidade que visito regularmente.
Beijinhos!:)