Gare do Oriente, Um gótico fora do tempo, o sol da noite. Lisboa
Hoje, lembrei-me de uma amiga que me fez o mapa astral. Preciso de arrumar a casa, concentrar-me, trabalhar.
Não vou encontrar a serenidade, não sei onde mora. Não tenho a rua, o número da porta, nem o país onde se situa. Talvez seja numa ilha que ainda não foi encontrada.
Ontem, vi o Marcelo Rebelo de Sousa tecer um elogio a Maria José Nogueira Pinto que me tocou. Sem me imiscuir em partidarismos, gostei da evocação, dela retirei que ajudar os outros é uma máxima que o homem devia seguir.
Hoje, o sol ainda não brilha mas irá brilhar porque ninguém vive sem o astro maior. Um dia, quiçá, ele morrerá e o homem também, mas só num futuro longínquo a natureza se encarregará de tal proeza. Porque é que não aproveito este sol?
A vida escreve-se sem interveniência directa, por vezes, somos marionetas, algo nos move sem nós querermos.
O rio de Blake corre, levando a vida e nessa correria até ao mar encontramos várias margens...
À minha amiga, obrigada!
Tem toda a razão, Ana. Às vezes preocupamo-nos demasiado com o futuro e subestimamos a beleza própria de cada momento.
ResponderEliminarEsta fotografia é linda e o rio do Balke então...! Boa semana, bom dia.
Jinhos.
Olá ana,
ResponderEliminarNão ouvi o que disse o Marcelo.
Ainda assim, qualquer elogio a Maria José Nogueira Pinto é merecido.
Uma Senhora até ao fim.
Ola, Ana
ResponderEliminarLinda fotografia! Gostei muito. :-)
Eu gostava e admirava muito a MJNP. Queria ter-lhe dedicado um post e nao consegui escrever. Cada vez que tentava, comovia-me. Eu nao sabia que a senhora estava doente. Fui apanhada de surpresa com a noticia da sua morte na net, na qual ainda nao indicavam o motivo do seu desaparecimento. Fiquei chocada e sem perceber nada. Tao nova! Um mulher ainda com tanto para dar! Sempre tao dinamica e entregue as causas em que acreditava!
So mais tarde, li que estava doente. Fiquei muito triste.
A MJNP foi empenhada, independente, trabalhadora e corajosa ate ao fim.
Fica-nos o legado de tudo o que fez de bom pelo seu semelhante e o seu exemplo de vida.
Bjs!
Arrumar a casa, concentrarmo-nos...é o que precisamos todos hoje em dia com a vida agitada para onde o presente nos empurrou.Mas pode depender de nós também buscarmos um pouco de tranquilidade.Saber colocar em 1º lugar o que realmente tem importância.
ResponderEliminarNão ouvi o Marcelo Rebelo de Sousa,mas tive oportunidade de ler a última crónica de Maria José Nogueira Pinto, publicada após a sua morte. Comovente.
Gostei da sua foto, tenho-as nesse local, mas de dia.Modéstia à parte, mas também sairam muito bem.Estou aprendendo!
vamos viver O DIA, que a vida passa depressa demais!
Um beijinho
Isabel
Ana,
ResponderEliminarDe vez em quando paramos e juntamos determinadas peças deste enorme tabuleiro que é a vida. E surge a reflexão, a constatação...
Talvez a sabedoria chegue quando conseguirmos transportar, no nosso dia a dia, estes lampejos de lucidez.
Beijo :)
Oi amiga,
ResponderEliminarseu post tem tudo a ver com o meu último rss
"Levar a vida" na marcha lenta acho nao é viver. Ando em busca também de algo que sangre, mas nao deixe escoriacoes, dá pra entender? Também nao entendo!! lol!
Beijinhos
Somos suspeitas ao falar dessa gare, ela embalou nossas vistas e foi nossa referencia em Lisboa. A arquitetura é linda, forte, simples, o que a faz diferente são as luzes. E por Deus, no fim é isso mesmo.
ResponderEliminar5 bjs grandes
Gostei muito deste post. A fotografia, o texto... tocaram-me muito.
ResponderEliminarNão conhecia o rio do Blake... tão belo!
Obrigada :)
bjo
JJ,
ResponderEliminarO rio de Blake é extremamente belo. Obrigada!
Bjs. :)
Pedro Coimbra,
Gostei de o ver por aqui, só é pena as férias terminarem. Obrigada!
:)
Sandra,
Ela já está doente há algum tempo e mesmo assim não perdeu a determinação, o que é louvável.
Espero pelo seu post, escrito mais a frio. Obrigada por ter gostado do que escrevi e da fotografia. :)
Bjs. :)
Isabel,
Também li o artigo dela que me fez impressão, pela energia e alguma serenidade com que o escreveu.
É difícil arrumar a casa, nem sempre é fácil, mas aos poucos lá se vai dando um jeito. Limpa-se aqui e acolá e pronto talvez o sol nasça outra vez.
Isabel tem que inaugurar o seu blogue para colocar a sua sensibilidade e bom gosto.
Bjs. :)
A sabedoria é um patamar a almejar mas o que nos dá? Às vezes uma solidão imensa.
Obrigada pelas suas palavras, AC e bem haja!
Beijo. :)
Cris,
julgo que entendo, é preciso mexermo-nos, movimentarmo-nos, procurar, andar mesmo que caiamos algumas vezes.
Das feridas nasce a contemplação.
Bjs. :)
Cozinha dos Vurdóns,
A luz, vamos procurá-la sim. Adoro gares, partidas e chegadas, vaiajar mesmo que às vezes a saudade magoe. Esta gare desenhada por Calatrava é linda mas é pouco prática, no Inverno apanhamos chuva e frio. Talvez não devesse ter a altura das catedrais.
5 Bjs, com carinho. :)))))
Virgínia que bom vê-la por aqui e obrigada por ter gostado. :)
Bjs. :)
Olá Ana,
ResponderEliminarGostei deste post...
Nós de facto ''mandamos'' muito pouco, mas existe uma razão.Eu quero acreditar que um dia também chegarei lá para finalmente perceber...
Um beijinho grande
Blue
Blue,
ResponderEliminarAcabei de te visitar.
Havemos de chegar lá, temos que acreditar.
Beijinhos e é muito bom passares por aqui!:)
Oi Ana!
ResponderEliminarpara "seguir" minhas postagens, tem o gadget dos "seguidores" que quase sempre tem andado "fora do ar", vai e volta. E tem também (acho melhor) pelo feed. Tem uma aba no menu do CaFoFo escrito "Posts RSS".
Como vai o verao em Pt? Aqui resolveu esquentar, amiga (que bom, adoro)
Beijinhos
Linda a Gare do Oriente. Demorei tempos a conhecê-la: hoje acho que é de facto bela...
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