Como membro nº 4 do Clube dos Poetas Vivos, criado por MJ Falcão aqui fica a minha esperança para Portugal.
Ontem, Domingo de Ramos pus em prática a máxima de Camus 1) A vida ao ar livre, (caderno nº 3),
Albert Camus, primeiros cadernos, Lisboa: Livros do Brasil, sd. p. 125.
Albert Camus, primeiros cadernos, Lisboa: Livros do Brasil, sd. p. 125.
Num passeio com muito sol trouxe a natureza para casa, espero que ela não se zangue.
Giestas amarelas e rosmaninho
O PORTUGAL FUTURO
0 portugal futuro é um país
aonde o puro pássaro é possível
e sobre o leito negro do asfalto da estrada
as profundas crianças desenharão a giz
esse peixe da infância que vem na enxurrada
e me parece que se chama sável
Mas desenhem elas o que desenharem
é essa a forma do meu país
e chamem elas o que lhe chamarem
portugal será e lá serei feliz
Poderá ser pequeno como este
ter a oeste o mar e a espanha a leste
tudo nele será novo desde os ramos à raiz
À sombra dos plátanos as crianças dançarão
e na avenida que houver à beira-mar
pode o tempo mudar será verão
Gostaria de ouvir as horas do relógio da matriz
mas isso era o passado e podia ser duro
edificar sobre ele o portugal futuro
Agua e Vinho - Egberto Gismonti, Concerto no Festival de Música de Coimbra 2010 (FESMUC 2010) - Biblioteca Joanina (Universidade de Coimbra)
Espero de coração que Portugal enxergue as jóias que tem.Espero que Portugal mereça tamanha preciosidade.
ResponderEliminarbj
cozinheira nº 7
Bonito o poema e lindas as flores! Boa semana!
ResponderEliminar:)Muito obrigada amiga, cozinha dos vurdósn nº 7. São sempre amáveis e a vossa luta é um bem.
ResponderEliminarBj.:)
Margarida,
Obrigada! Este poema de Ruy Belo tem muito que se lhe diga nos dias que correm, em movimento pela esperança!
Bjs.
Lindas flores!! :-)
ResponderEliminarUma boa semana, Ana! E muita esperanca!
tudo neste post é bonito.
ResponderEliminarSabe, aqui há uns anos todos os dias viajava com uma colega.Muitas vezes no regresso obrigava-a a parar para tirar alguma fotografia a alguma coisa que achava bonita, ou algumas vezes para apanhar grandes ramos de giestas...
Adorava vê-las em casa.
A minha colega achava-me um pouco louca. Mas eu nunca me importei.
E viva o "Clube dos poetas Vivos"
Um beijinho
Isabel
O futuro de Portugal, e da União Europeia, inspirou-me para escerver uma fábula.
ResponderEliminarPodia ser pior...
Sandra,
ResponderEliminarGosto muito de flores do campo, alegram-nos e são silvestres. Obrigada e muita esperança para aí também.
Bjs. :)
Isabel,
Nunca somos loucas quando louvamos a natureza e a trazemos para casa, não é?
Bjs. :)
Pedro,
Adorei a sua fábula!
:)