Regnault, Jean Baptiste, Educação de Aquiles na Caça, 1782, Museu do Louvre,
Jean-Baptiste Regnault nasceu a 9 de Outubro de 1754, em Paris e morreu a 12 de Novembro de 1829. Com 15 anos foi mandado para Itália devido ao seu talento por M. de Monval. Após o seu regresso a Paris, em 1776, Regnault obteve o Grande Prémio de Macau e em 1783 foi eleito para a Academia.
Aquiles, (Ἀχιλλεύς) era filho da ninfa do mar Tétis e do mortal Peleu. A sua mãe tentou torná-lo imortal, retendo-o numa fogueira, quer invulnerável, mergulhando-o no rio Estige, no Hades, enquanto o segurava pelo tornozelo, que, por isso, se converteu no seu único ponto fraco - o "calcanhar de Aquiles".
Aquiles foi educado por Quíron, um centauro sábio que o iniciou na vida rude, em contacto com a natureza; exercitou-o na caça, no adestramento dos cavalos, na medicina, na música e ensinou-o a praticar a virtude. Tornou-se um adolescente muito belo, louro, de olhos vivos, capaz da maior ternura e da maior violência. Teve um papel importante na guerra de Tróia.
Na Antiguidade, Aquiles foi venerado como o modelo de herói por excelência. Um herói simultaneamente belo, robusto e corajoso, que tentou sempre elevar-se acima da sua simples condição de mortal. Os estóicos condenaram o seu temperamento violento, muitas vezes escravo das suas paixões. Por isso, ele foi venerado em todo o mundo grego, embora o centro do seu culto se tenha fixado nas margens do mar Negro.
As obras literárias em que Aquiles aparece como herói são abundantes. Para além da Ilíada e da Odisseia, destacam-se ainda, a Ifigénia em Áulis, tragédia de Eurípides, "imitada" mais tarde por Racine (1674) e transformada em ópera por Gluck (1774), O Aquileide, poema épico de Stace.
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