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01/06/2015

REMINISCÊNCIAS

Ilustração de Orlando Lisboa Martins (11 anos)
Escola Comercial e Industrial de Leiria. O que será feito deste menino?


Lembras-te?

REMINISCÊNCIAS DOS
MEUS DIAS DE ESCOLA...

Anne Frank, Contos, Lisboa: Livros do Brasil, Lisboa sd. p.. 96


Peguei no título deste conto para evocar o Dia Mundial da Criança e manifestar essa minha faceta na compra deste porta-moedas

Artesanato de Castelo Branco aplicado em cortiça, 5 cm x 7 cm,

Feira Cultural de Coimbra (feira do livro, do artesanato, gastronomia...)

Joan Miró, Pintura 1, 1965, Wikiart, intitulado por mim: A Flor
Painting I - Joan Miro
Não... não sou esta Ana, jamais faria isto à Luísa. :))



27/01/2015

Holocausto- In Memoriam

No dia em que se assinala o Dia Internacional da Memória do Holocausto recordo a figura de Arístides de Sousa Mendes. Uma exposição que vi recentemente no Centro de Coordenação Cultural de Viseu: 

Coragem em tempo de Medo: Arístides de Sousa Mendes



















2. Sala Vermelha - sala do terror     1. Sala Azul - sala biográfica. 

 Sala do Terror - O Nacional Socialismo - Hitler e o poder
Sala Roxa - sala que foca as dificuldades sentidas. Leis de Nuremberga que limitaram a passagem de vistos.

Sala Laranja - O cônsul ajudou a fugir muitos judeus dando vistos quando já não o podia fazer.
Crianças refugiadas em Portugal, 1941
Sala Verde - a sala da homenagem e reconhecimento
Placa de homenagem no Bosque dos Justos, Jerusalém                    Retrato em Jerusalém

Homenagem no Parlamento Europeu e na Assembleia da República: 
Cruz da Ordem Militar de Cristo



... com o sofrimento de tantos judeus.

27/01/2014

27 de Janeiro, em memória das vítimas do holocausto

Vidas partidas... laços desfeitos... uma visita em memória...                                      
«(...) Eu visitei Auschwitz-Birkenau em Novembro passado. Um vento frio soprava naquele dia, o chão sob os meus pés era rochoso. Mas eu tinha um sobretudo e sapatos resistentes; os meus pensamentos foram para aqueles que não tinham nem uma coisa, nem outra: os judeus e outros prisioneiros que outrora povoaram o campo. Eu pensei naqueles prisioneiros a passar horas em pé, nus, num clima gelado, arrancados às suas famílias, os seus cabelos rapados enquanto os preparavam para as câmaras de gás. Pensei naqueles que foram mantidos vivos apenas para trabalhar até a morte. Acima de tudo, reflecti sobre quão insondável o Holocausto permanece até hoje. A crueldade foi tão profunda, a escala tão grande, a visão de mundo nazi tão deformada e extrema, a mortandade conduzida de uma forma tão organizada e calculada. (...)
Marian Turski, um judeu polaco que sobreviveu a Auschwitz e é hoje o vice-presidente do Comité Internacional de Auschwitz, guiou-me através do infame portão com o lema "Arbeit Macht Frei" (O trabalho liberta) – desta vez em liberdade. O Rabino Yisrael Meir Lau, um sobrevivente de Buchenwald e agora o rabino-chefe de Telavive, esteve ao meu lado na rampa onde os comboios de transporte descarregavam a sua carga humana, e contou o momento traumático quando o rápido movimento do dedo indicador de um comandante das SS significava a diferença entre a vida e a morte. Sinto pesar por aqueles que morreram nos campos, e estou impressionado com aqueles que viveram – que carregam memórias tristes, mas também mostraram a força do espírito humano. (...)
Ao longo de quase uma década, o Programa de Informação “Nações Unidas e o Holocausto” tem vindo a trabalhar com professores e alunos de todos os continentes para promover a tolerância e os valores universais. O mais recente pacote educacional do programa, produzido em parceria com o Museu Memorial do Holocausto nos Estados Unidos, vai ajudar a introduzir estudos sobre o Holocausto nas salas de aula de países como o Brasil, a Nigéria, a Rússia e o Japão. Na cerimónia de comemoração deste ano na sede da ONU, o orador principal será Steven Spielberg, cujo Instituto Shoah para a História Visual e a Educação foi um marco na preservação dos testemunhos de sobreviventes.»

Secretário-geral das Nações Unidas, Ban Ki-moon, no Público, 26-01-2014, link.

Anne Frank é mais um registo das vítimas do holocausto.  Casa de Anne Frank (fotografia minha), Amesterdão

O que se podia ver do anexo da fábrica* link



01/09/2013

Anne Frank - "Chegará a hora em que seremos gente de novo"

"Algum dia essa guerra terrível vai terminar. Chegará a hora em que seremos gente de novo, e não somente judeus" (11 de abril 1944)*

É com as palavras de Anne que foco a visita à Casa de Anne Frank, em Amesterdão, mais propriamente ao esconderijo no escritório e fábrica do pai, após a ocupação Nazi. Um momento que considero pesado mas necessário, nele estiveram presentes emoções recordadas da leitura do Diário na minha adolescência. O holocausto através das memórias de uma menina e duma família. Uma visita inesquecível perpetuando os horrores e desumanidades para que o passado não se repita. 

Na fotografia pode ver-se a escultura de bronze de Anne Frank de Mari S. Andriessen, no Westermarkt, próximo da Casa Anne Frank. Não consegui ter a escultura só para mim, apesar de ter esperado por um momento solitário. As crianças que por ali passavam juntavam-se em torno da Anne de bronze, acabei por achar que até fazia sentido tê-las todas juntas.

"Ainda passo muitas manhãs de domingo a folhear e a olhar a minha coleção de astros do cinema, que está com um tamanho respeitável"
(28 de janeiro de 1944)

"Não poder sair deixa-me mais chateada do que posso dizer, e sinto-me aterrorizada com a possibilidade do nosso esconderijo ser descoberto e sermos mortos a tiros".
(28 de Setembro de 1942)

Trechos do Diário de Anne Frank retirados do livro Casa Anne Frank, Um Museu com História. Amesterdão:Casa Anne Frank, 2012, p. 118 e 119.(Tradução de Eliana Stella). * No prefácio do livro citado.

Anne Frank Huis, Prisengracht nº 263

Uma flor que encontrei em Amesterdão para Anne

DEDICO esta postagem em especial a Myra Landau que viveu em Amesterdão e conheceu esta triste realidade.

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