O mar tem tanto de belo como de cáustico:
atrai, encanta-nos, ofusca-nos.
No entanto, o seu sal pode queimar os incautos
sonhadores, crianças gigantes despojadas de sentido…
fazem do micro mundo um exagero perdendo a razão de ser.
Os que sentem e amam são tolos não sabem a proporção das escalas.
macro?...
micro?...
todo o universo se reduz a sentir alegria ou dor, grande ou pequena
do tamanho de um grão de areia ou de uma montanha vulcânica.
Proporções?
O que é isso quando se fala de amor?
O poeta diria que tudo é ridículo.
Adivinhe qual é o fundo musical?
ResponderEliminarQuando vejo Nick Cave não resisto a ouvir.
Beijinhos, bfds
Gosto muito Pedro.
EliminarBeijinhos.:))
Gosto muito da fotografia. Beijinhos, Ana!
ResponderEliminarObrigada, Margarida, foi tirada na Corunha onde tive a sorte de apanhar bom tempo.:))
EliminarBeijinho.
Acho perigoso quando se alia a beleza à funestação...
ResponderEliminarBeijinhos, Ana.
~~~~~~~~~~
Majo,
EliminarA beleza continua, apesar de às vezes parecer funesta.
Beijinho.:))
O poema fez-me lembrar o mundo de Ana Cristina de Carvalho que tem sempre mar, mas não é mar que se deseje. É o mar no seu obscuro de poesia enraivada. Ou apenas força bruta de rasgão e esfacelamento, ímpeto de inclemente destruição. Ela o tem provavelmente como demónio privado, a cuspir repelências desde o seu universo mental. Existe-me sem pertença. A gente não abraça tudo que existe.
ResponderEliminarO final do poema diverge, chega-se a nós; e é bem verdade que a proporção no sentimento pode assustar. Mas o poeta do ridículo, como foi que ele amou?!...
A canção é bonita, sim.
Bea,
EliminarNão sei quem é Ana Cristina Carvalho. Fiquei curiosa.
É verdade não podemos abraçar tudo o que existe.
O poeta que falou do amor e do ridículo foi Fernando Pessoa, ele amou de uma forma estranha, nem sei bem como amou.
Bom fim de semana!:))
Foi lapso:), a escritora chama-se Ana Margarida de Carvalho.
EliminarEm princípio, abraçamos aquilo que nos interessa e, de alguma forma, apetecemos. E é isto mais verdade na mente que de facto.
Se olhar à sua volta, verifica que há mesmo muito poucos abraços a dar à costa. E, para além dos circunstanciais cumprimentos, na sua maioria puro gesto formal, os beijos também não são propriamente abundantes. Por acaso, esta semana encontrei um juvenil par de namorados que conversava na minha frente a entremear beijos pequeninos pelo rosto e pescoço um do outro; um deles interrompeu viagem de mão expressiva e beijou-lhe os dedos. Tão bonitinhos e naturais. Embeveci na raridade.
Bom Fim de Semana:)
Obrigada, Bea.
EliminarVou ver se encontro escrita dela.
O nome é-me familiar mas não conheço, sei que ganhou um prémio literário mas nunca li nada.
Bom Domingo!:))
A proporção é tramada, vagueia entre a maré alta e a maré baixa...e com muito pouca constância.
ResponderEliminarGostei da metáfora!
Beijinhos
Obrigada.
ResponderEliminarBeijinhos.:))