Recordações: há um ou outro vestígio do mar que guardamos mesmo no local que nos parece improvável.
Este búzio não o encontrei eu própria numa praia
Mas na mediterrânica noite azul e preta
Comprei-o em Cós numa venda junto ao cais
Rente aos mastros baloiçantes dos navios
E comigo trouxe ressoar dos temporais
Porém nele não oiço
Nem o marulho de Cós nem o de Egina
Mas sim o cântico da longa vasta praia
Atlântica e sagrada
Onde para sempre a minha alma foi criada
Sophia de Mello Breyner, O Búzio de Cós e Outros Poemas, Editorial Caminho, 1999.
Tão bonito esse livrinho que tem o nome do poema "O búzio de Cós".
ResponderEliminarA Sophia é a minha poetisa preferida.
EliminarQuando era pequenita desejava ser como ela, sonhos de infância...
Soberba minha.:))
Ela povoou o meu mundo com as suas histórias.
Bom Domingo!:))
Gosto da tua foto (para o Flinpo, não é?...) e do poema.
ResponderEliminarUm beijinho e boa semana:)
Obrigada, Isabel.
EliminarSó hoje é que reparei que ainda não tinha respondido.
Bom Domingo!:))
Beijinho.
Lindíssimo, Ana! Beijinhos!
ResponderEliminarObrigada, Margarida.
EliminarBeijinho.:))
Sophia para sempre.
ResponderEliminarEstive uma vez junto dela numa sessão pública. Uma senhora... Tenho pena de então a conhecer ainda mal.
Bj.
Agostinho,
EliminarMas viveu esse momento e isso já foi muito bom.
É realmente, porque vive entre nós, uma Senhora.
Beijinho.:))
O mar é uma bênção...
ResponderEliminarJá lá não vou há algum tempo e se tenho saudades...
beijinho
Gracinha,
EliminarE eu também. Tinhamo-lo todos os dias...
Temos que ir vê-lo e cheirá-lo.
Beijinhos.:))
Bom post! Gostei. De tudo. Beijinhos :)
ResponderEliminarMariam,
EliminarObrigada.
Beijinhos.:))