09/01/2017

Um destino, a História, 2 marcos e mundos diferentes

Talvez seja polémica a minha homenagem por juntar dois rostos tão antagónicos. Contudo, o primeiro a quem presto aqui homenagem existiu e construiu-se  a combater o segundo.
Dois homens que marcaram quatro décadas, influenciaram meio século e estiveram em actividade política exactamente 42 anos: contando ao primeiro (de forma livre) a partir de 1974 a 2017 e ao segundo a partir de 1926 (ministro das Finanças) a 1968. Dois rostos incontornáveis na História de Portugal.


                      Retrato presidencial de Mário Soares,
                         Júlio Pomar, 1992    (Wikipédia)                                     António de Oliveira Salazar
                                                                                                                         (Wikipédia)
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Felizmente, vivi mais tempo em democracia do que em ditadura. Contudo, lembro-me destes dois mundos, do que se estudava na escola, das mentalidades e da ruptura que constituiu viver num e noutro.
Cabe-me agradecer ao Dr. Mário Soares ter tido a coragem que teve, ter optado por construir a sua vida como a construiu e ter feito de Portugal uma democracia.


18 comentários:

  1. E o Mozart viveu 45 anos !
    Impressionante este REQUIEM !


    Um beijo amigo.

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  2. Goste-se ou não, para o bem e para o mal, não se pode escrever a História de Portugal ignorando ambos, ana.
    Beijinhos, boa semana

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  3. Todos devemos a Mário Soares grande parte do lado bom da vida que tivemos e ainda mantemos. Mas, essencialmente, devemos-lhe a capacidade de pensar livremente. Com ele aprendemos a pensar mais, com mais inteireza e arrisco que melhor. E hoje temos do mundo e dos homens uma imagem mais concordante com a realidade. Não é verdade que o pensamento seja livre por si; fora da liberdade, ele pensa de acordo com o mundo que lhe é dado e ensinado e não tem saudade ou almeja o que desconhece.
    Para além do tanto que lhe devo em gratidão, eu gosto muito do bochechas, vou gostar sempre.

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  4. ...de Salazar não falo que é pessoa que nunca me apetece. Existiu, sofri-lhe e sofro-lhe as consequências de quarenta anos no poder. E é muito. Demais.
    O requiem é lindo e triste como compete. Obrigada.

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    1. Bea,
      A minha visão foi secular e no século XX, temos que focar estas duas personagens antagónicas relevando, com é óbvio, o que defendia a democracia.
      Boa noite.

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  5. Não gost(o)(ei) de ambos os homens, por razões diferentes, claro.
    Não obstante, reconheço-lhes a importância para o Portugal que existe hoje.
    No entanto, gosto muito da Lacrimosa, que me acompanha há muito tempo.
    Uma boa semana cheia de sol
    Manel

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    1. A Lacrimosa é sublime.
      O sol tem sido uma coisa boa.
      Boa semana, Manuel.

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  6. Foi sem dúvida muito importante no nosso processo democrático, Mário Soares, goste-se ou não dele. Eu gostava...

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  7. Ana, cresci com a liberdade e nem consigo imaginar como
    será viver sem ela!
    Os portugueses devem muito a Mário Soares!
    Um beijinho.:)

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  8. Ana, até parece que a diferença que houve foi a dos meios ao alcance de cada um. Mas não, tudo tem a ver com o íntimo de cada um. Num havia negro e cinzento noutro uma paleta de todas as cores.
    Embora fosse criança e adolescente naquela época, recordo-me bem da paisagem humana que existia, do tom do António que a todos condicionava.

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  9. Uma imagem grande para o primeiro e uma imagem pequena para o segundo.
    O primeiro mostra o sorriso e o segundo esconde-o :))
    Beijinho, Ana!

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