Talvez seja polémica a minha homenagem por juntar dois rostos tão antagónicos. Contudo, o primeiro a quem presto aqui homenagem existiu e construiu-se a combater o segundo.
Dois homens que marcaram quatro décadas, influenciaram meio século e estiveram em actividade política exactamente 42 anos: contando ao primeiro (de forma livre) a partir de 1974 a 2017 e ao segundo a partir de 1926 (ministro das Finanças) a 1968. Dois rostos incontornáveis na História de Portugal.
Retrato presidencial de Mário Soares,
Júlio Pomar, 1992 (Wikipédia) António de Oliveira Salazar
(Wikipédia)
Felizmente, vivi mais tempo em democracia do que em ditadura. Contudo, lembro-me destes dois mundos, do que se estudava na escola, das mentalidades e da ruptura que constituiu viver num e noutro.
Cabe-me agradecer ao Dr. Mário Soares ter tido a coragem que teve, ter optado por construir a sua vida como a construiu e ter feito de Portugal uma democracia.
E o Mozart viveu 45 anos !
ResponderEliminarImpressionante este REQUIEM !
Um beijo amigo.
Pois é, João.
EliminarBeijinho.
Goste-se ou não, para o bem e para o mal, não se pode escrever a História de Portugal ignorando ambos, ana.
ResponderEliminarBeijinhos, boa semana
Boa semana, Pedro.
EliminarBeijinhos.
Todos devemos a Mário Soares grande parte do lado bom da vida que tivemos e ainda mantemos. Mas, essencialmente, devemos-lhe a capacidade de pensar livremente. Com ele aprendemos a pensar mais, com mais inteireza e arrisco que melhor. E hoje temos do mundo e dos homens uma imagem mais concordante com a realidade. Não é verdade que o pensamento seja livre por si; fora da liberdade, ele pensa de acordo com o mundo que lhe é dado e ensinado e não tem saudade ou almeja o que desconhece.
ResponderEliminarPara além do tanto que lhe devo em gratidão, eu gosto muito do bochechas, vou gostar sempre.
Também lhe achava graça.
EliminarBoa noite.
...de Salazar não falo que é pessoa que nunca me apetece. Existiu, sofri-lhe e sofro-lhe as consequências de quarenta anos no poder. E é muito. Demais.
ResponderEliminarO requiem é lindo e triste como compete. Obrigada.
Bea,
EliminarA minha visão foi secular e no século XX, temos que focar estas duas personagens antagónicas relevando, com é óbvio, o que defendia a democracia.
Boa noite.
Não gost(o)(ei) de ambos os homens, por razões diferentes, claro.
ResponderEliminarNão obstante, reconheço-lhes a importância para o Portugal que existe hoje.
No entanto, gosto muito da Lacrimosa, que me acompanha há muito tempo.
Uma boa semana cheia de sol
Manel
A Lacrimosa é sublime.
EliminarO sol tem sido uma coisa boa.
Boa semana, Manuel.
Foi sem dúvida muito importante no nosso processo democrático, Mário Soares, goste-se ou não dele. Eu gostava...
ResponderEliminarTambém gostava da sua peculiaridade.
EliminarBeijinho.
Ana, cresci com a liberdade e nem consigo imaginar como
ResponderEliminarserá viver sem ela!
Os portugueses devem muito a Mário Soares!
Um beijinho.:)
Um beijinho, Cláudia.
EliminarAna, até parece que a diferença que houve foi a dos meios ao alcance de cada um. Mas não, tudo tem a ver com o íntimo de cada um. Num havia negro e cinzento noutro uma paleta de todas as cores.
ResponderEliminarEmbora fosse criança e adolescente naquela época, recordo-me bem da paisagem humana que existia, do tom do António que a todos condicionava.
Gostei da imagem que utilizou.
EliminarBeijinho, Agostinho.
Uma imagem grande para o primeiro e uma imagem pequena para o segundo.
ResponderEliminarO primeiro mostra o sorriso e o segundo esconde-o :))
Beijinho, Ana!
Exactamente, Graça.
EliminarBeijinho.