23/10/2016

Livros, leituras de Outono - Isabel de Aragão

O Outono é melancólico, as árvores despem-se, o chão torna-se dourado, começa o vento e a chuva ainda é miudinha, e... ainda está calor. A paleta de cores encanta, mas o tempo entristece. Foi assim, neste ambiente que encontrei um título, para mim, completamente desconhecido, de Vitorino Nemésio, Isabel de Aragão Rainha Santa. Uma Rainha, uma mulher enigmática, um esboço de um retrato elaborado por Vitorino Nemésio que nos diz: uma interpretação puramente biográfica da Rainha - uma obra de arte. Seja como for não perdemos o pé da História, não inventámos um único personagem ou facto: a nossa invenção é puramente psicológica. Não se pode fazer uma «vida» com as verbas avulsas dos arquivos. (p. 79).

O livro é dedicado 
Afonso Lpoes Vieira,
Vizinho do castelo de Leiria e português velho
- este retrato de Mulher,
Pelo muito que o admiro.



Excerto da p. 70, editado pela Texto em 2011.


15 comentários:

  1. Por razões várias ( que conheces ), tenho descurado muito a leitura.
    Espero retomar em 2017 !

    Um beijo ( e também não li este livro que deve ser um encanto ).

    ResponderEliminar
    Respostas
    1. É interessante, sim.
      Vai recomeçar em 2017, por vezes desacelerar também é preciso.
      Beijinho.:))

      Eliminar
  2. Tal como o João Menéres também tenho andado arredado da leitura.
    Uma falha para corrigir tão breve quanto possível.
    Beijinhos, boa semana

    ResponderEliminar
    Respostas
    1. Pedro,
      Como disse ao João, por vezes é preciso desacelerar e quando se retoma sabe bem melhor.
      Beijinho.:))

      Eliminar
  3. Deve ser interessante, o livro. Não gosto desta época do ano em que chove e está calor, até por uma razão prática: nunca sei o que vestir. Beijinhos!

    ResponderEliminar
  4. Não tenho hábito de ler livros históricos. Em tempos, emprestram-me uns de Fernando Campos e até gostei. Mas depois são sobre gente a sério e fiquei com tanta pena das rainhas, dos reis, das amantes e mais dos filhos delas, do povo tão ao sabor das ondas que não provoca. Enfim, para mim a ficção tem a desculpa de não ser senão isso.

    Conheço esta canção de algum lugar da blogosfera. Mesmo linda.

    ResponderEliminar
    Respostas
    1. Bea,
      Às vezes não leio para não me sugestionar. Mas este autor merece uma leitura.
      Fui buscar ao youtube, não sei se já foi postado noutro local. É possível que sim. Escolhi esta cantiga por ser menos conhecida.
      Boa noite. :))

      Eliminar
  5. A música lembra-me os Madredeus. É bonita.
    O livro deve ser interessante. Tenho tantos, mas tantos, que queria ler!
    Enfim, vou lendo poucochinho, mas é o possível.

    Beijinhos e continuação de boa semana:)

    ResponderEliminar
    Respostas
    1. É música medieval.
      Também tenho uma lista enorme, Isabel, vou lendo e riscando.:))
      Beijinhos e boa semana!:))

      Eliminar
  6. Desconhecia este livro, mas interesso-me por tudo o que a esta rainha diz respeito!
    Conheço alguém que vai gostar de saber disto :))
    beijinhos

    ResponderEliminar
    Respostas
    1. Graça,
      Também desconhecia este título, fiquei verdadeiramente surpreendida. Lê-se muito bem.
      Beijinhos.:))

      Eliminar
  7. Não conheço a obra que a Ana apresenta com a habitual competência.

    'Não se pode fazer uma "vida" com as verbas avulsas dos arquivos'!
    É uma conclusão sensata de uma figura que todos admiramos.
    Muita da história foi escrita ao sabor das conveniências. A nossa Rainha Santa detinha o poder, segundo julgo saber, mais que o próprio rei. Não será a nossa S.ta Isabel um mito?

    Bj.

    ResponderEliminar

Arquivo