desliza levemente
no sopro quente de outono
a folha dourada, tesouro ostensivo
da natureza morta.
Com ela vão os registos inscritos,
as promessas de amor
incerteza constante
de sonhos perdidos.
Castelo numa rocha suspensa,
Magritte com olhos e boca amordaçados
não vê, não grita quão incerto é o amor.
Eva mordeu a maçã da árvore proibida
Adão é inocente e Eva é julgada
na assembleia dos deuses.
ana
Gosto muito desta interpretação de Yves Montand
Ainda hoje
ResponderEliminarÉ verdade.:))
EliminarBj
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderEliminarMas teremos nós a
ResponderEliminar"incerteza constante
de sonhos perdidos. "?
Bela poesia, Ana !
Um beijo do amigo certo.
Obrigada, João.
EliminarBeijinho. :))
Um 'post' belíssimo, Ana.
ResponderEliminarTerno abraço.
~~~~~~~~
Obrigada, Majo.
EliminarBeijinho especial. :))
Uma alameda coberta de folhas!!!!
ResponderEliminarUm bonito poema e uma bela cancao!
Bjos : )
Obrigada, Catarina.
EliminarBeijinho. :))
Um post lindíssimo, ana.
ResponderEliminarComo é hábito.
Beijinhos, bfds
Obrigada, Pedro.
EliminarBeijinho e boa semana. :))
Ana, gostei muito do poema escorrido em tonalidade outonal.
ResponderEliminarMas o sonho não morre que, de natural, o ser se faz de sonhos acrescentados. Quando não a morte sobrevém. E, se há sempre uma primavera ao virar da esquina...
Bj.
Agostinho,
EliminarObrigada. A Primavera é um estádio mais apaixonante.
Beijinho. :))
Há sempre um juízo para as Evas. E não apenas no mundo cristão. Os homens sentem prazer em julgar (mas, a crer no exemplo dos nossos juízes, não é muito recomendável a justiça portuguesa), não se entende porquê, é coisa difícil e que pouco bem traz.
ResponderEliminarIves Montand empresta a esta canção de Outono uma boa figura e certo sentimento nostálgico. Uma elegância na despedida de um amor. É um pouco triste e ninguém se despede com tal souplesse. As despedidas são dentro de nós. E a gente mente, não se despede quando se despede. É confuso mas é verdade:).
Um abraço e BFS
Bea,
EliminarGostei muito do que afirma, acho que é verdade.
Um abraço e boa semana. :))
Os juízes acho que são sempre os homens...se bem que a Justiça das mulheres seja mais justa.......
EliminarO Outono transporta consigo uma certa melancolia que nos leva a olhar as árvores em busca do tempo perdido.
ResponderEliminarUm belo poema, este que nos oferece hoje, acompanhado por uma bela canção de Yves Montand, que não conhecia.
Bom fim-de-semana
Obrigada, Mister Vertigo.
EliminarEsta canção nostálgica é linda.
Bom Domingo. :))
Gostei muito e a fotografia é linda. Beijinhos!
ResponderEliminarObrigada, Margarida.:))
EliminarA paleta outonal a única cosa que gosto do Outono.
Beijinho. :))
Um poema belíssimo como sempre :))
ResponderEliminarTambém ando um pouco longe...
E o nosso botânico no Outono é belíssimo!
beijinhos
Belo. Tudo. Pbs :)
ResponderEliminarObrigada, Mariam.:))
EliminarBeijinho.
O grande Yves Montand: voz única para cantar esta canção! Um beijo
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