02/12/2014

Flor do quotidiano

 Passou o 1º de Dezembro, um dia em que Portugal se afirmou, nos idos de 1640. Passou um dia com sol e com amanheceres assim...
Nada mas mesmo nada é mais belo do que a Natureza, mesmo quando chora como o vulcão da ilha do Fogo.


Procuro uma alegria
uma mala vazia
do final de ano
e eis que tenho na mão
- flor do cotidiano -
é vôo de um pássaro
é uma canção.

(Dezembro de 1968)

Carlos Drummond de Andrade in Poemas de Dezembro (Link)

12 comentários:

  1. O primeiro de Dezembro aqui foi dia de reestruturação (governamental) anunciada.
    Beijinhos

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    1. Margarida,
      O CDA tem poemas muito bonitos.
      Obrigada.
      Beijinho. :))

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  3. Gostei imenso das fotos!
    Ai o mar...

    Beijinhos:)

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    1. Obrigada, Isabel.
      Este foi o meu amanhecer de dia 1 antes de começar a trabalhar.
      Beijinho. :))

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  4. Mal vai o tempo em que se esquece a história em prol de não sei o quê ...
    Não sou propriamente chauvinista, mas seguramente merecíamos melhor que esta corja que nos governa.

    Não conhecia este contratenor, dotado de um tipo andrógino, mas a voz é notável e a composição fantástica.
    Obrigado por tê-lo aqui trazido.
    Uma boa semana
    Manel

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    1. Boa noite, Manuel.
      Conheci-o há pouco tempo. Tem uma voz fabulosa.
      A sua caracterização está acertadíssima.
      Uma boa semana. :))

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  5. A luz da Natureza, a sombra do homem... E é Dezembro!

    Bj.

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    1. Obrigada, Lídia.
      Tem razão a Natureza pode ser luz mas também pode ser sombra.
      Beijinho. :))

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  6. As faces da natureza quer nos sejam propícias ou não são sempre manifestações de beleza suprema.

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  7. Agostinho,
    Só hoje vi o amável comentário.
    Obrigada. :))
    Bom Domingo.

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