Frans Hals, vários retratos - o sorriso feminino. Os retratos encontram-se no Google.
O pintor consegue captar divinamente o riso/sorriso.
“Aqueles que mais se riem por fora mais choram por dentro”.
Padre António Vieira, in Sónia Salomão, As lágrimas de Heráclito, São Paulo: Editora 34, 2001.
Portrait of a Woman 1655-60 Isabella Coymans 1650-52
Portrait of a Woman Holding a Fan c. 1640 Isabella Coymans 1650-52
Portrait of an old woman in ruff collar, c.1633 Portrait of a Woman, 1638
Mas que risos são esses, Ana ?
ResponderEliminarUm beijo.
Alguns são um sorriso aberto, outros um sorriso sereno e outros um sorriso triste.
EliminarJulgo que é cansaço. :))
Beijinho grato pela visita e boa convalescença.:))
Risos, sorrisos que são reveladores dos estados de alma que as domina.
ResponderEliminarCada uma com uma história (re)velada nos olhos e na boca. Parece-me não haver alegria nestes risos/sorrisos nem um despreocupado "sem siso". Seriam assim? Pelo menos foi como o pintor as viu.
Agostinho,
EliminarVejo serenidade em alguns, dois sorrisos marotos e juvenil e sorriso triste, um pouco como anda o nosso país. Não acha?
Boa noite. :))
A ana publica a minha ária favorita.
ResponderEliminarE a minha versão favorita.
Pavarotti chora e comove-nos.
Magistral!!
Beijinhos
Pedro,
EliminarFoi a primeira ópera que ouvi, logo seguida da Flauta Mágica.
Adoro esta versão/interpretação do Pavarotti. Neste dia estava iluminado e sensível. Tem outras actuações menos sentidas que esta.
Ele ri e chora.
Beijinho. :))
Ana,
ResponderEliminarNão sei se concordo com a frase...
Quanto aos retratos, não me parece que as pessoas estejam muito felizes...
Beijinhos.:))
Cláudia,
EliminarAcho os dois primeiro felizes, os outros acho mais serenos e tristes mas estão a sorrir.
Este pintor tem uns risos fantásticos mas estes aliciaram-me para casá-los com a frase do grande Vieira. :))
Beijinho. :))
"Que signifie le rire ? Qu’y a-t-il au fond du risible ? Que trouverait-on de
ResponderEliminarcommun entre une grimace de pitre, un jeu de mots, un quiproquo de vaudeville,
une scène de fine comédie ? Quelle distillation nous donnera l’essence,
toujours la même, à laquelle tant de produits divers empruntent ou leur
indiscrète odeur ou leur parfum délicat ? Les plus grands penseurs, depuis
Aristote, se sont attaqués à ce petit problème, qui toujours se dérobe sous
l’effort, glisse, s’échappe, se redresse, impertinent défi jeté à la spéculation
philosophique." pergunta-se Bergson. E apesar dos artigos que escreveu sobre o tema, o enigma do sorriso continua esfíngico, incontornável, magnífico.
Boa tarde, cara ana.
Caro Xilre,
Eliminar:)) Obrigada pelo trecho de Bergson pois adoro interrogações.
Gostei de o ver por aqui. :))
Boa noite.
Gostei das pinturas - excelente pintor! Beijinhos, Ana!
ResponderEliminarMargarida,
EliminarÉ um pintor fantástico. Agora aprecio melhor o retrato. Há uns anos atrás não ligava muito. Preferia telas de diferentes temas mas não a solidão do retrato. Actualmente aprecio sobremaneira.
Beijinho. :))
Nunca pensei no retrato em termos de solidão - a ideia é curiosa para mim, pois sempre vi os retratos como presenças-ausentes. Talvez por isso goste de retratos, mas tenha dificuldade em ter retratos nas paredes de minha casa porque tenho a sensação que têm algo de fantasmagórico... Beijinhos!
ResponderEliminarQue engraçado, Margarida.
ResponderEliminarTem razão são presenças-ausentes. Apesar disso, achava o retrato demasiado centralizado na pessoa, claro com a presença do pintor.
Agora, como disse, gosto.
Beijinhos. :))