04/12/2014

Do riso

Frans Hals, vários retratos - o sorriso feminino. Os retratos encontram-se no Google.
O pintor consegue captar divinamente o riso/sorriso.

 “Aqueles que mais se riem por fora mais choram por dentro”
Padre António Vieira, in Sónia Salomão, As lágrimas de Heráclito, São Paulo: Editora 34, 2001. 

Portrait of a Woman 1655-60                                                     Isabella Coymans 1650-52


Portrait of a Woman Holding a Fan c. 1640    Isabella Coymans 1650-52

 
Portrait of an old woman in ruff collar, c.1633                 Portrait of a Woman, 1638

Portrait of a woman with approximately forty with entangled hands / Portrait of a Young Woman

  

Catharina Hooft with her Nurse 1619-20                             portrait Sara Andriesch Hessix, 1626








14 comentários:

  1. Respostas
    1. Alguns são um sorriso aberto, outros um sorriso sereno e outros um sorriso triste.
      Julgo que é cansaço. :))
      Beijinho grato pela visita e boa convalescença.:))

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  2. Risos, sorrisos que são reveladores dos estados de alma que as domina.
    Cada uma com uma história (re)velada nos olhos e na boca. Parece-me não haver alegria nestes risos/sorrisos nem um despreocupado "sem siso". Seriam assim? Pelo menos foi como o pintor as viu.

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    1. Agostinho,
      Vejo serenidade em alguns, dois sorrisos marotos e juvenil e sorriso triste, um pouco como anda o nosso país. Não acha?
      Boa noite. :))

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  3. A ana publica a minha ária favorita.
    E a minha versão favorita.
    Pavarotti chora e comove-nos.
    Magistral!!
    Beijinhos

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    1. Pedro,
      Foi a primeira ópera que ouvi, logo seguida da Flauta Mágica.
      Adoro esta versão/interpretação do Pavarotti. Neste dia estava iluminado e sensível. Tem outras actuações menos sentidas que esta.
      Ele ri e chora.
      Beijinho. :))

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  4. Ana,
    Não sei se concordo com a frase...
    Quanto aos retratos, não me parece que as pessoas estejam muito felizes...

    Beijinhos.:))

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    1. Cláudia,
      Acho os dois primeiro felizes, os outros acho mais serenos e tristes mas estão a sorrir.
      Este pintor tem uns risos fantásticos mas estes aliciaram-me para casá-los com a frase do grande Vieira. :))
      Beijinho. :))

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  5. "Que signifie le rire ? Qu’y a-t-il au fond du risible ? Que trouverait-on de
    commun entre une grimace de pitre, un jeu de mots, un quiproquo de vaudeville,
    une scène de fine comédie ? Quelle distillation nous donnera l’essence,
    toujours la même, à laquelle tant de produits divers empruntent ou leur
    indiscrète odeur ou leur parfum délicat ? Les plus grands penseurs, depuis
    Aristote, se sont attaqués à ce petit problème, qui toujours se dérobe sous
    l’effort, glisse, s’échappe, se redresse, impertinent défi jeté à la spéculation
    philosophique." pergunta-se Bergson. E apesar dos artigos que escreveu sobre o tema, o enigma do sorriso continua esfíngico, incontornável, magnífico.

    Boa tarde, cara ana.

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    1. Caro Xilre,
      :)) Obrigada pelo trecho de Bergson pois adoro interrogações.
      Gostei de o ver por aqui. :))
      Boa noite.

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  6. Gostei das pinturas - excelente pintor! Beijinhos, Ana!

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    1. Margarida,
      É um pintor fantástico. Agora aprecio melhor o retrato. Há uns anos atrás não ligava muito. Preferia telas de diferentes temas mas não a solidão do retrato. Actualmente aprecio sobremaneira.
      Beijinho. :))

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  7. Nunca pensei no retrato em termos de solidão - a ideia é curiosa para mim, pois sempre vi os retratos como presenças-ausentes. Talvez por isso goste de retratos, mas tenha dificuldade em ter retratos nas paredes de minha casa porque tenho a sensação que têm algo de fantasmagórico... Beijinhos!

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  8. Que engraçado, Margarida.
    Tem razão são presenças-ausentes. Apesar disso, achava o retrato demasiado centralizado na pessoa, claro com a presença do pintor.
    Agora, como disse, gosto.
    Beijinhos. :))

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