Na sala de espera da Assembleia da República antes da visita guiada à exposição Portugal e a Grande Guerra.
A espera convida à reflexão e à contemplação.
Numa sala meticulosamente limpa, sentado/a numa cadeira de pele, observe-se o chão e veja-se a beleza da pedra num xadrez preto e branco. Um tabuleiro cortado por uma coluna em forma de cunha de um navio. Simbolismo?
Jogam-se as peças ao sabor de quem governa. Nas bancadas a força é menor. Escudam-se os cavaleiros e os bispos, as torres estremecem mas quem morre primeiro são sempre os peões...
A oligarquia governativa que impera no país bem podia naufragar.
Marcel Duchamp, Jogadores de Xadrez, 1911.
Louise & Walter Annenberg Coll., Philadelphia
Qual é a interpretação que mais gostam ?
Da de Delphine Galou
ou de Damien Guillon
O xadrez do chão é particularmente simbólico, ana.
ResponderEliminarNão haverá para aí muita gente a precisar de outro tipo de "xadrez"?? :))
Beijinhos e votos de boa semana
:)))
EliminarPedro nem mais.
Beijinhos e boa semana!:))
Gosto da pintura de Duchamp. Beijinhos!
ResponderEliminarMargarida,
EliminarDuchamp tem outra tela com jogadores de xadrez, de 1910, tão diferente desta.
Também gostei.
Beijinho.:))
Tenho o Plug-in bloqueado e não sei o que fazer, Ana !...
ResponderEliminarMas apreciei o teu texto e as farpas !
Um beijo amigo.
Obrigada, João.
EliminarUm beijo amigo.:))
Já está resolvido, Ana !
ResponderEliminarDepois falo sobre a Música...
Sobre a música tive tanta dificuldade em escolher. Acho que gosto mais do contratenor.
EliminarBj. :))
De quem é este chão imaculado? Que jogo confunde o direito do povo?
ResponderEliminarA Ana capta num texto magnífico a simbologia de um lugar que esqueceu a nobreza do jogo?
A paixão fica em vozes de exceção.
Tão interessantes as suas questões.
ResponderEliminarObrigada.
Bom dia, Agostinho. :))