"O mar junto a meus pés" sem o conseguir agarrar...
Fecho os olhos. Cheiro a maresia...
A faina dos pescadores é corrompida no ar
pelo ruído dos altifalantes de um palco contra-natura.
Na areia, a escultura da miudagem ganha vigor,
guarda os risos trocados na azáfama da construção
entre a moldagem e os baldes de água entornados.
O abismo entre a realidade e a fantasia é revelador.
O préstimo está na vontade da peça ser eternizada esta estação.
Não há vento, nem ondas que levem a ideia
escrita na areia da praia.
O dragão sem descanso lança chamas.
No entanto, as sereias não o miram, desprezam-no,
sem lhe cantarem no silêncio da noite de Verão!
[Seguindo o mote de Guerra Junqueiro]
Dom Carlos (escultura de Luís Valadares)
Experiências...
ResponderEliminarYes...yes. :))))
EliminarHoje de manhã não era possível comentar, ana
ResponderEliminarEstou aqui a ver paisagens que me são muito familiares :))
Beijinhos e votos de boa semana
Pois Pedro,
ResponderEliminarFiz uns disparates para tentar incorporar as respostas. Lá consegui.
Obrigada.
Portugal tem paisagens lindíssimas. O mar que une e afasta.
Beijinho. :))
Belo poema e belas fotografias. Cada dia a admiro mais, Ana! Beijinhos!
ResponderEliminarObrigada Margarida. :))
EliminarÉ mútua a admiração.
Beijinho. :))
Um mar de risos e nostalgias que nos está na pele e na alma.
ResponderEliminarAs imagens...! Nossas e belas.
Lídia
Lídia,
EliminarSem dúvida.
Obrigada.
Pena é conspurcar-se a natureza com o som de festa artificial. Isto porque junto à baía está montado um gigantesco palco.
Um abraço. :))
Que beleza traz a Ana a esta janela de fantasia
ResponderEliminara areia e o mar são tesouros a não perder.
Obrigada, Agostinho.
EliminarO mar enche-nos sempre a vista. Tenho um fraquinho por ele. Confesso.
Boa tarde!:))
Um belo retrato do verão: a natureza, eterna (será?), o presente, fugaz e ruidoso, a criança, a alegria e a esperança, a arte, onde quer que esteja e a Poesia, presente em todos os espaços e tempos. Excelente! Beijos.
ResponderEliminarJane,
EliminarO espírito lusitano que tão bem conhece e partilha faz-nos destes momentos.
Beijinho grato.:))
Tantos são os mares
ResponderEliminaros de chão e os que se levantam
Belo
Mar Arável
EliminarObrigada. )) Pois são tantos mares.
Boa noite!
Diz Céline Cousteau (sim, neta :)): "We are beginning to learn that our brains are hardwired to react positively to water and that being near it can calm and connect us, increase innovation and insight, and even heal what’s broken."
ResponderEliminarEstá-nos no cérebro, o mar, está-nos na alma...
Boa noite, cara ana :)
Xilre,
EliminarObrigada pela citação de Céline Cousteau.
Sim, o mar está no cérebro e na alma... e nada há a fazer. :))
Boa noite!
Sabe o que me fez lembrar com este seu post? O filme " Les Vacances de Mr. Hulot", de Tati, o qual nunca me deixa indiferente.
ResponderEliminarContinuação de um bom tempo de férias
Manel
Manuel,
EliminarGostei muito de ver "Les Vacances de Mr Hulot". Foi o meu amigo Manuel Poppe que mo indicou.
Achei graça à sua ligação.
Boas férias também. :))