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11/09/2015

Ícones na arte contemporânea

Fotografia do trabalho de 
Diogo Muñoz, patente na Exposição Factotum que decorreu de 7 de Junho a 14 de Setembro de 2014 na Fundação Dom Luís, Centro Cultural de Cascais.

Diogo Muñoz, Audrey Hepburn, sd



«Já afirmado a nível internacional, Diogo Muñoz pode ser definido como um artista completo, capaz de dominar a pintura em todas as suas formas e géneros. Grande retratista e pintor hiper-realista ocasional, a arte de Diogo é ainda, e sobretudo, génio criativo.
Falar da sua obra é falar de um mundo à parte, de um universo quase literário, feito de protagonistas e figurantes, de cor, imagens e símbolos, que remetem tanto à realidade histórica como ao imaginário colectivo, tanto à memória como à criatividade pura do artista. Aquela de Diogo Muñoz é uma pintura culta, refinada e extremamente atenta a todos os detalhes. A sua maturidade artística é facilmente reconhecível quer no seu virtuosismo pictórico que consente que jogue com ilusões hiper-realistas dignas de um mestre tardo-barroco -seja na fantasia inventiva, através da qual dá sinal de uma liberdade intelectual e expressiva, que torna a sua arte única e fortemente reconhecível.
Na sua produção mais recente Diogo desenvolveu um percurso de procura, que o levou a atingir um repertório de temáticas e imagens que remetem à cultura Pop assim como a ícones da história da arte. É aqui que, no espaço da tela, se sucedem cenários e personagens que trasladados da realidade histórica entram no presente da tela, no presente do pintor. Mestres do passado como Velasquez e Picasso dialogam com os ícones pop do nosso tempo, aqueles da BD e das revistas ilustradas, criando um vórtice temporal no qual a cultura alta se mescla com aquela das massas, da televisão, do espectáculo, gerando um "pastiche" de anacronismos imagéticos.»

Florença, Setembro de 2012
Giada Rodani, curadora e crítica de arte. [Retirado de um panfleto da exposição].

Audrey foi sempre um ícone para mim, quer no que diz respeito à elegância quer como ser humano, este último reforçado com o desempenho de embaixadora (*) da Unicef.

Um momento delicioso.


* Cargo que exerceu a partir de 1987.

27/08/2014

The Water...

À espera do amor que partiu ou a nostalgia de partir e alcançar terras sem fim.


Um mastro, apenas ele a sugerir um grande navio.

Com o agradecimento a Xilre que mo deixou:

"We are beginning to learn that our brains are hardwired to react positively to water and that being near it can calm and connect us, increase innovation and insight, and even heal what’s broken."
Céline Cousteau


A água bela e límpida da baía de Cascais. 

E...à partida à procura de um "Cielo" 


25/08/2014

"O Mar Junto A Meus Pés..."

"O mar junto a meus pés" sem o conseguir agarrar...
Fecho os olhos. Cheiro a maresia... 
A faina dos pescadores é corrompida no ar
pelo ruído dos altifalantes de um palco contra-natura.

Na areia, a escultura da miudagem ganha vigor,
guarda os risos trocados na azáfama da construção 
entre a moldagem e os baldes de água entornados.
O abismo entre a realidade e a fantasia é revelador.

O préstimo está na vontade da peça ser eternizada esta estação.
Não há vento, nem ondas que levem a ideia
escrita  na areia da praia.

O dragão sem descanso lança chamas.
No entanto, as sereias não o miram, desprezam-no,
sem lhe cantarem no silêncio da noite de Verão!

[Seguindo o mote de Guerra Junqueiro]









Dom Carlos (escultura de Luís Valadares)

Arquivo