Flores para a Cláudia e
para a Natália Correia
Fiz um conto para me embalar
Fiz com as fadas uma aliança.
A deste conto nunca contar.
Mas como ainda sou criança
Quero a mim própria embalar.
Estavam na praia três donzelas
Como três laranjas num pomar.
Nenhuma sabia para qual delas
Cantava o príncipe do mar.
Rosas fatais, as três donzelas
A mão de espuma as desfolhou.
Nenhum soube para qual delas
O príncipe do mar cantou. Detalhe*
Um poema da Natália Correia que trouxe da Livraria Lumière. Obrigada Cláudia pela beleza do poema.
*Natureza-Morta: Flores com Relógio de Bolso, de Willem van Aenlst, 1663, Rijksmuseum
Não sou admiradora de Natália Correia, mas também gostei deste poema que vi no blogue da Lumière.
ResponderEliminarA pintura é muito bonita!
Bom domingo!
Isabel,
ResponderEliminarGosto da Natália Correia, sempre achei graça à sua irreverência.
Este poema é lindo. :))
Beijinho e bom domingo!
è um belo poema sem dúvida! Conheço-a muito mal. Lindas as flores, imagens, música!
ResponderEliminarUm grande beijo
Uma singeleza contraditória com a Mulher telúrica que foi Natália Correia..
ResponderEliminarBj
Tenho aqui para publicar por estes dias umas previsões da Natália Correia.
ResponderEliminarQuase uma vidente.
Beijinho e votos de boa semana!
Que boa surpresa...:))
ResponderEliminarE que bela conjugação!!
O quadro é belíssimo e gosto imenso da música!
Quanto ao poema de Natália Correia, fico contente que tenha sido uma boa escolha.:))
Um beijinho grande e obrigada pelas flores.:)))
Este poema é uma maravilha. Obrigada pela partilha! Bjns!
ResponderEliminarSem dúvida que é uma maravilha de poema !
ResponderEliminarFaz-nos recuar tanto tempo...
Um beijo, ANA.
Maria João,
ResponderEliminarObrigada. :))
Gosto dela e tenho pena de não a ter conhecido de perto.
Beijinho.
GL,
Só conheço dela a poesia e o programa Alma Mater. Como insular, o telúrico está muito presente mas julgo que vai para lá dele. No entanto, vou olhá-la através desse prisma.
Obrigada pela partilha.:))
Pedro,
Deixa-me curiosa. Irei estar atenta. Ainda não entrei na rotina e por isso ando mais longe mas não vou perder.
Beijinho. :))
Cláudia,
Agradeço-lhe este poema e a memória que registou. Daí eu ter trazido sem pedir licença... Sei que não se importa pois sei que gosta de partilhar.
Beijinho e contenta-me que goste.:))
Margarida,
Obrigada. Beijinho. :))
João,
Faz-nos recuar e é doce.
Obrigada.
Um beijinho. :))
Conheci e viajei com a nossa Natália
ResponderEliminarBoa memória
Mar Arável,
ResponderEliminarDeixe-me invejá-lo... :)
Abraço!:))
Gosto do poema e lembro-me bem dela na Televisão. Uma mulher que transpirava força e convicção.
ResponderEliminarBonito post!
Bjns!