15/09/2013

"Fiz um conto para me embalar"

Flores para a Cláudia e 
para a Natália Correia


Fiz um conto para me embalar

Fiz com as fadas uma aliança.
A deste conto nunca contar.
Mas como ainda sou criança
Quero a mim própria embalar.

Estavam na praia três donzelas
Como três laranjas num pomar.
Nenhuma sabia para qual delas
Cantava o príncipe do mar.                                                              
Rosas fatais, as três donzelas                                                            
A mão de espuma as desfolhou.
Nenhum soube para qual delas
O príncipe do mar cantou.                                                                         Detalhe*
         
Um poema da Natália Correia que trouxe da Livraria Lumière. Obrigada Cláudia pela beleza do poema.

*Natureza-Morta: Flores com Relógio de Bolso, de Willem van Aenlst, 1663, Rijksmuseum   



12 comentários:

  1. Não sou admiradora de Natália Correia, mas também gostei deste poema que vi no blogue da Lumière.
    A pintura é muito bonita!
    Bom domingo!

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  2. Isabel,
    Gosto da Natália Correia, sempre achei graça à sua irreverência.
    Este poema é lindo. :))
    Beijinho e bom domingo!

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  3. è um belo poema sem dúvida! Conheço-a muito mal. Lindas as flores, imagens, música!
    Um grande beijo

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  4. Uma singeleza contraditória com a Mulher telúrica que foi Natália Correia..
    Bj

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  5. Tenho aqui para publicar por estes dias umas previsões da Natália Correia.
    Quase uma vidente.
    Beijinho e votos de boa semana!

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  6. Que boa surpresa...:))

    E que bela conjugação!!
    O quadro é belíssimo e gosto imenso da música!
    Quanto ao poema de Natália Correia, fico contente que tenha sido uma boa escolha.:))

    Um beijinho grande e obrigada pelas flores.:)))

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  7. Este poema é uma maravilha. Obrigada pela partilha! Bjns!

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  8. Sem dúvida que é uma maravilha de poema !
    Faz-nos recuar tanto tempo...

    Um beijo, ANA.

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  9. Maria João,
    Obrigada. :))
    Gosto dela e tenho pena de não a ter conhecido de perto.
    Beijinho.

    GL,
    Só conheço dela a poesia e o programa Alma Mater. Como insular, o telúrico está muito presente mas julgo que vai para lá dele. No entanto, vou olhá-la através desse prisma.
    Obrigada pela partilha.:))

    Pedro,
    Deixa-me curiosa. Irei estar atenta. Ainda não entrei na rotina e por isso ando mais longe mas não vou perder.
    Beijinho. :))

    Cláudia,
    Agradeço-lhe este poema e a memória que registou. Daí eu ter trazido sem pedir licença... Sei que não se importa pois sei que gosta de partilhar.
    Beijinho e contenta-me que goste.:))

    Margarida,
    Obrigada. Beijinho. :))

    João,
    Faz-nos recuar e é doce.
    Obrigada.
    Um beijinho. :))

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  10. Conheci e viajei com a nossa Natália

    Boa memória

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  11. Mar Arável,
    Deixe-me invejá-lo... :)
    Abraço!:))

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  12. Gosto do poema e lembro-me bem dela na Televisão. Uma mulher que transpirava força e convicção.
    Bonito post!
    Bjns!

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