Reflexões/reflexos num banco de jardim, Amesterdão
[O banco do jardim está vazio / mas existe]
No banco de jardim,
o tempo se desfaz
e resta entre ruídos
a corola de paz.
No banco de jardim,
a sombra se adelgaça
e entre besouro e concha
de segredo, o anjo passa.
No banco de jardim,
o cosmo se resume
em serena parábola,
impressentido lume.
Carlos Drummond de Andrade (cortesia do Google)
A imagem é lindíssima, ANA !
ResponderEliminarGostava de a ter feito...
O Drummond, ambos o sabemos, é sempre sublime.
Muitos parabéns.
Um beijo.
Mas este é um banco num jardim muito particular, ana
ResponderEliminarGosto muito de jardins públicos, da vida que têm.
Beijinho!
João,
ResponderEliminarObrigada.Segui a sua sugestão. Não tenho tido tempo nenhum, nem para escrever, nem para visitar. Escolhi a fotografia porque me deu vontade de partilhar com todas e foi a minha forma de dizer olá. :))
Beijinho.:)
Pedro,
Também gosto. Em Macau devem dar valor aos jardins que têm, não é?
Beijinho. :))
Tão bonito o poema do banco... e o banco!
ResponderEliminar"No banco de jardim,
o tempo se desfaz
e resta entre ruídos
a corola de paz."
Que bom que esse sentimento perdurasse, não era?
Beijinhos
Muito bonito todo o conjunto.
ResponderEliminarA foto é muito bonita e o poema também!
Um beijinho :)
Gostei dos três
ResponderEliminardo poeta do banco e de si
O banco que convida ao descanso, mas também, por exemplo, à leitura. Muito bonita a fotografia!
ResponderEliminarBom recomeço, num ano que não se afigura fácil.
Beijinho.
A todos agradeço e deixo um beijinho.
ResponderEliminarLogo que possa visitarei todos.
ResponderEliminarUm post belíssimo, convidativo ao descanso, à reflexão e contemplação!
Hei-de ter um assim no meu jardim!
Um beijinho:))