... Frutos em forma de estrela
Homenagem tardia a António Ramos Rosa
A palavra
A palavra é uma estátua submersa, um leopardo
que estremece em escuros bosques, uma anémona
sobre uma cabeleira. Por vezes é uma estrela
que projecta a sua sombra sobre um torso.
Ei-la sem destino no clamor da noite,
cega e nua, mas vibrante de desejo
como uma magnólia molhada. Rápida é a boca
que apenas aflora os raios de uma outra luz.
Toco-lhe os subtis tornozelos, os cabelos ardentes
e vejo uma água límpida numa concha marinha.
É sempre um corpo amante e fugidio
que canta num mar musical o sangue das vogais.
Nem li, Ana...
ResponderEliminarÉ tarde e fica para amanhã.
Um beijo.
Ah...É uma boa paricipação !
ResponderEliminarUma homenagem muito bonita, ana.
ResponderEliminarBeijinho e votos de BFDS!!
Nunca é tarde para homenagear um Homem grande.
ResponderEliminarBeijinho.
Lindíssimo! Boa sexta-feira! :)
ResponderEliminarLindo poema, Ana!
ResponderEliminarBom fim-de-semana!
Nunca é tardia... Vem sempre a tempo!
ResponderEliminarEngraçados, estes frutos!
Bonita homenagem e boa música.
Beijinhos.:))
A todos,
ResponderEliminarMuito obrigada pelas palavras registadas.
Um beijinho. :))
Vem sempre a tempo e horas reconhecer um valor. E Chopin é único...
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