Na praia li o romance sobre Amadeo de Souza-Cardoso de Mário Cláudio. Não o entendo como uma biografia pois ficaria muito aquém do género literário em causa. Porém, encontrei um trecho sobre alegria tão necessária nos dias que correm. Aqui fica com a aguarela do pintor.
Amadeo de Souza-Cardozo, s/ titulo, 1910, Desenho e aguarela
Museu de Arte Moderna- Fundação Calouste Gulbenkian
De que serve a tristeza, de que servem preconceitos? É uma tolice; nada lucramos, tudo perdemos. Deve-se ser alegre, mas de uma alegria sã, sem medo, que desafie até.
Mário Cláudio, AMADEO. Lisboa: Leya, 2008, p. 75.
«In the Vicinity of Happiness,Choreographed by I.Konyukhov. SADC MArch Concert, NYU Tisch. Dancers: Igor Konyukhov, Wen-Jen Huang, Kate Thompson».Youtube
"Deve-se ser alegre, mas de uma alegria sã, sem medo, que desafie até."
ResponderEliminarNão podia estar mais de acordo.
BFDS!!
Beijinho
Concordo completamente com a citação, que por outras palavras é o que sempre digo, é um dos meus lemas de vida.
ResponderEliminarAcho a pintura lindíssima; duma leveza, simplicidade e movimento, que encanta!
Boa sexta-feira, Ana :)
Pedro,
ResponderEliminarTambém concordo mas por vezes não é fácil, no ambiente político em que vivemos. :))
Beijinho.
Isabel,
A citação é fantástica, segui-la à letra é que é difícil. :))
Beijinho e só podes abrir o correio no Domingo. :)))
Quer a aguarela, quer o vídeo, são lindíssimos.
ResponderEliminarTentar seguir a "filosofia" da citação seria, não só impossível, como quase obsceno.
Como é que posso estar alegre, feliz, quando ao meu lado à famílias em aflição, pessoas num imenso sofrimento?!
Não! A ser capaz, não me orgulhava nada de mim, enquanto pessoa.
Uma coisa é fundamental: que não percamos a esperança. Essa sim, essa deve fazer - e cada vez mais! - parte do nosso modus vivendi.
Beijinho.
"há famílias"...
ResponderEliminarAi, a pressa!
Desculpe, Ana.
Olá, Ana! Não conheço o livro do Mário Cláudio mas gostei imenso do desenho do Souza Cardoso - que maravilha!
ResponderEliminarE belo o vídeo que pôs.
Um beijinho e bom fim de semana!
GL,
ResponderEliminarObrigada. Pois é, as suas palavras dizem tudo. Mas gostava de atingir esse estádio de alegria. Quanto às gralhas não se preocupe, eu estou sempre a fazê-las e pelo mesmo motivo.
Beijinho.:))
Maria João,
O livro é engraçado mas não nos dá uma ideia completa do pintor. Esta aguarela/desenho pertence ao acervo do CAM da Gulbenkian. Também gosto muito dela.
Beijinho e obrigada pela visita.
Ana, concordo com a frase/pensamento de MC, pois por natureza sou uma pessoa alegre e tristezas e pessimismos não nos levam a lado nenhum, como se costuma dizer! Mas concordo plenamente com o escreveu GL. Não nos podemos alhear do que se passa à nossa volta! Seríamos iguais ou piores do que aqueles que criticamos... E não está na nossa índole...
ResponderEliminarA aguarela e o vídeo são geniais.
Quanto ao livro, nunca li e penso que nem tenho. Tenho sim um outro muito bom sobre Rosa Ramalho, também de MC.
Beijinhos e bfs.:))
Eu não deixo de comer porque há fome ao meu lado, também não deixo de ser alegre porque há tristeza...em vez de passar a vida a lamentar-me tento agir e fazer alguma coisa. Poderia fazer mais? Talvez! Mas como não escolhi ser missionária, faço apenas o que posso. Partilho um pouco do que tenho.
ResponderEliminarPrincipalmente não deixo de viver.
Um beijinho, Ana.
Na verdade
ResponderEliminarnão há revoluções com Homens tristes
mesmo de estômagos vazios
Bj
Cláudia,
ResponderEliminarObrigada. Sim, não podemos alhear-nos mas devemos tentar ser alegres. :))
Beijinho.
Isabel,
Julgo que GL também luta pela alegria mas não se alheia tal como tu do que nos rodeia. :))
Beijinho.
Mar,
Sim, mas há dor ou houve dor para se atingir a liberdade. :))
Abraço!
This is fantastic!
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