"Indignação" teve o condão de me apaziguar com o escritor Philip Roth.
A narrativa tem como protagonista o jovem Marcus Messner, estudante universitário.
Os desafios que tem que enfrentar, as convicções que quer defender, as descobertas que prima em valorizar, o ambiente social e intelectual académico ao qual tem de se adaptar tornam a personagem vulnerável e complexa.
«Em todas as universidades há sempre um ou dois jovens intelectualmente precoces, membros autoproclamados de uma intelligentsia de elite que têm necessidade de se promover (...)».
Philipe Roth, Indignação. Lisboa: D. Quixote, 2009, p. 88. (tradução Francisco Agarez).
Será a indignação o elixir da juventude?
Gostei de sua foto de participação do desafio do Flinpo.
ResponderEliminarAbraço.
Ana Virgínia
filhadejose.blogspot.com
Eu vou-me indignando com a falta de civismo !
ResponderEliminarÉ uma forma de continuar EU ( jovem ).
A música, ANA, é lindíssima !
Um beijo.
Creio, sim, que é da natureza do jovem indignar-se, mostrar-se insatisfeito com o que se apresenta, acreditar que sozinho poderá mudar o mundo, ... Com a maturidade, mantém-se a indignação e a insatisfação, mas enxerga-se mais claro e mais longe: vem a percepção de que a vida é um ciclo que se constroi e reconstroi. Sonhar, sim, um novo mundo, mas com os pés no chão e mãos experientes a reconstrui-lo... Beijos.
ResponderEliminarTambém concordo com a opinião da ANA VIRGÍNIA !
ResponderEliminarHá quantos anos já não ouvia esta música, ana!!
ResponderEliminarBeijinho e votos de bfds
ResponderEliminarIndignar, SEMPRE! Se se justificar.
Tenho o livro mas ainda não o li.
Beijinhos:))
Indignação é algo que está a faltar a muitos de nós, portugueses!
ResponderEliminarRoth nunca li mas não há muito tempo aconselharam-me "humilhação". Quiçá será altura de responder a esta "provocação"?
bj
É bom e é mais do que justo indignarmo-nos!
ResponderEliminarJovens (cheios de razão!) ou menos jovens é bom saber quando se deve protestar...
Não esqueço o livro (recentemente publicado) de Stéphane Hessel, um "jovem" de 90 anos que inspirou indignados por Espanha e por toda a parte!
Si, Ana, indignemo-nos!
E bela música, bela foto, o livro do Roth é que não li...
beijinhos
Dia 2
ResponderEliminarlá estaremos
a cantar em riste
Venho desejar-lhe
ResponderEliminarBom fim de semana!
Saudações poéticas!
A todos desejo um feliz fim de semana! :)
ResponderEliminarLágrimas de Areia
ResponderEliminarLá estava ela, triste e taciturna.
Testemunha de efêmeros conflitos,
Com um olhar perdido no tempo,
Não exigia nada em troca
A não ser um pouco de atenção.
Sentia-se solitária, oca,
Os homens admiravam-na pelos seus dotes.
As crianças, em sua eterna plenitude,
Admiravam-na muito mais além...
... Mais humana!
De sua profunda melancolia
Lágrimas surgiram.
Elas não umedeceram o seu rosto,
Mas secaram o seu coração,
O poço da alma,
Aumentando cada vez mais
A sua sede.
Lá ela permaneceu; estática, paralisada!
Esperando que o vento do norte a levasse
Para bem longe dali!
O dia começou a desfalecer.
Seu coração, outrora seco e vazio,
Agora pulsava em desenfreada arritmia.
Desespero!
A maré estava subindo...
Em breve voltaria a ser o que era:
Um simples grão de areia.
Quiçá um dia levado pelo vento,
Quiçá um dia... Em um porto seguro.
Do livro (O Anjo e a Tempestade) de Agamenon Troyan
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