Django de Quentin Tarantino é um filme peculiar. Apesar da violência que o realizador utiliza para expressar as suas ideias, os diálogos são de uma profundidade e crítica que se fica rendido.
As três personagens da fotografia são: em primeiro plano Django interpretado por Jamie Foxx; em segundo plano, Leonardo Di Caprio que interpreta Calvin Candie, um proprietário sulista e, em terceiro plano, Christoph Waltz que encarna o Dr. King Schultz, caçador de prémios e anti-esclavagista, quanto a mim é a personagem mais rica do triller.
Dr. King Schultz: I don't go in for sweets, thank you.
Calvin Candie: Are you brooding 'bout me getting the best of ya, huh?
Dr. King Schultz: Actually, I was thinking of that poor devil you fed to the dogs today, D'Artagnan. And I was wondering what Dumas would make of all this.
Calvin Candie: Come again?
Dr. King Schultz: Alexander Dumas. He wrote "The Three Musketeers." I figured you must be an admirer. You named your slave after his novel's lead character. If Alexander Dumas had been there today, I wonder what he would have made of it?
Calvin Candie: You doubt he'd approve?
Dr. King Schultz: Yes. His approval would be a dubious proposition at best.
Calvin Candie: Soft hearted Frenchy?
Dr. King Schultz: Alexander Dumas is black.». [link]
Na biblioteca da família Candie passa-se um dos momentos de maior tensão do filme e nela figura a imagem de Alexandre Dumas (pai). Dele li, há muitos anos, O Conde de Monte Cristo, um livro da biblioteca da minha avó.
Alexandre Dumas, pai, foi o mote para esta postagem. Acabei por procurar alguns dados biográficos que desconhecia pois não li nenhuma biografia do autor. No seu encalço encontrei três retratos - três idades - três pintores que apresento.
A fotografia é retirada do Google imagens e tratada por mim.
Na biblioteca da família Candie passa-se um dos momentos de maior tensão do filme e nela figura a imagem de Alexandre Dumas (pai). Dele li, há muitos anos, O Conde de Monte Cristo, um livro da biblioteca da minha avó.
Alexandre Dumas, pai, foi o mote para esta postagem. Acabei por procurar alguns dados biográficos que desconhecia pois não li nenhuma biografia do autor. No seu encalço encontrei três retratos - três idades - três pintores que apresento.
Marie Elisabeth Ernestine Philippain, Alexandre Dumas pai (1850-55)
Charles-Alphonse-Paul Bellay (1826-1900), Alexandre Dumas pai, palácio de Versailles, França
A estética da violência é incontornável, numa sociedade violenta e que se prepara para violentar...
ResponderEliminarTarantino é um mago, que eu estaria disposto a dispensar...
Rogério,
ResponderEliminarNão gosto de violência gratuita, como à partida pode parecer. O filme tem diálogos que nos fazem pensar. A escravatura foi uma das maiores desumanidades (para além do holocausto).
O realizador critica de forma peculiar a sociedade esclavagista americana.
Há quem diga que este filme é racista, pois não o avalio como tal.
Boa noite, obrigada pela visita.:)
O filme já está em São Paulo, mas ainda não assisti. Gosto de Tarantino, embora a violência realmente incomode. Entretanto traz uma subversão do real, a partir de sua visão particular, que é interessante analisar. O trecho que você traz é realmente instigante. Beijos.
ResponderEliminarSão precisos
ResponderEliminaruns pauzinhos
na engrenagem
ResponderEliminarO desencontro de ideias faz crescer o homem, quando este se dispõe a discuti-las, até que se faça luz.
Um bom mote, aqui!
Um beijo
Devo dizer que este filme está na minha mira. E, agora, depois da tua apreciação, está na minha mira cerrada. :-))
ResponderEliminarBjs e Bom Domingo!
A violência sempre esteve presente nos filmes de Tarantino.
ResponderEliminarMas não é uma violência gratuita, sem congruência ou consequência.
Gosto muito, ana.
Beijinho e votos de boa semana!
Ana, não admira que o filme seja bom, sendo de Quentin Tarantino... Ainda não vi.
ResponderEliminarCuriosos os retratos de Alexandre Dumas pai.
Um beijinho.:))
A todos agradeço a partilha e deixo um beijinho.
ResponderEliminar