"Os meus livros (que não sabem que existo)" levaram-me até Roma, Álbum Artistico.
Um livro que adquiri na Livraria Lumière
Biblioteca do Vaticano, um lugar de sonhoRoma - Álbum artístico, Milano, Edizione e Stampa C. Capello, S/d. Magnificamente ilustrado com 132 tavole. In-oblongo.
Os Meus Livros
Os meus livros (que não sabem que existo)
São uma parte de mim, como este rosto
De têmporas e olhos já cinzentos
Que em vão vou procurando nos espelhos
E que percorro com a minha mão côncava.
Não sem alguma lógica amargura
Entendo que as palavras essenciais,
As que me exprimem, estarão nessas folhas
Que não sabem quem sou, não nas que escrevo.
Mais vale assim. As vozes desses mortos
Dir-me-ão para sempre.
Jorge Luis Borges, Obras Completas 1975-1985 in "A Rosa Profunda" (1975), Lisboa, 1998, p.113.
Os meus livros (que não sabem que existo)
São uma parte de mim, como este rosto
De têmporas e olhos já cinzentos
Que em vão vou procurando nos espelhos
E que percorro com a minha mão côncava.
Não sem alguma lógica amargura
Entendo que as palavras essenciais,
As que me exprimem, estarão nessas folhas
Que não sabem quem sou, não nas que escrevo.
Mais vale assim. As vozes desses mortos
Dir-me-ão para sempre.
Jorge Luis Borges, Obras Completas 1975-1985 in "A Rosa Profunda" (1975), Lisboa, 1998, p.113.
Obrigada mais uma vez. Não conhecia o poema, gostei.
ResponderEliminarbjs meus
tb nao conhecia.
ResponderEliminarAbraco
Maravilha, ana.
ResponderEliminarBjs
Bonito poema, e também não conhecia.
ResponderEliminarSempre a aprender.
Beijo
Gostei do poema e o album deve ser muito bonito
ResponderEliminarGostas como eu de livros velhos e antigos.
Beijinhos
Que poema tão belo.
ResponderEliminarPartilho do fascínio pelos livros...
bjs
Anamiga
ResponderEliminarA minha querida ex-(in)subordinada Alice Vieira acaba de publicar um romance Os Profetas que dizem ser o seu primeiro para... adultos. Dos 8 aos 80, acrescento... Li-o, como sempre, de um fôlego.
A páginas 52: Ali estão os maiores tesouros que um homem pode ter (...) que nos hão de libertar de tiranos, de opressões, de exploração, de misérias (...) Valem mais que todo o ouro e toda a prata e todas as pedras preciosas. E o que pode valer mais que todo o ouro, e toda a prata, e todas as pedras preciosas? (...) Livros
Qjs
Um belíssimo texto de Borges e as belas imagens da biblioteca do Vaticano.
ResponderEliminarPara quem gosta de ler, uma biblioteca é um lugar cheio de fantasias não apenas pelo número de obras que exibe, desde os nossos modestas 2/3 milhares de livros até às de grande dimensão como a que referes.
A biblioteca do Vaticano terá a particularidade de dispor de um acervo de consulta muito restrita e outro confidencial.
Saber disto é promover a ida a imaginação ao rubro.
Bjs
Cozinha dos Vurdóns,
ResponderEliminarFico contente por gostarem.
Beijinhos 5 + 1!:)))))
Catarina,
Um abraço!
Pedro,
Obtigada!
Bjs. :)
Carlota,
Tenho as obras completas de Borges Bjs. :)
Isabel,
Gosto muito, muito!
É um album lindíssimo.
Bjs. :)
Virgínia,
Então estamos em sintonia!:)
Henrique,
Muito obrigada pela sua partilha de Alice.
Um sorriso e bjs. :)
JPD,
Referiu tudo no seu comentário. Tive o privilégio de estar um mês nos Arquivos do Vaticano.
Tudo muito belo. A biblioteca é mais bela que o Arquivo.
Põe-nos ao rubro.
Bjs.:)
Bjs Virgínia!
ResponderEliminarQue lindo livro e que belo poema! Adoro livros antigos! E um outro mundo que se abre para nos!
ResponderEliminarBeijinho grande!!
Sandra,
ResponderEliminarAdoro Roma e livros antigos. Este roteiro é muito interessante.
Bjs. :)