17/10/2011

"noções de bem e de mal"

Penelope Fitzgerald foi uma descoberta recente. O primeiro livro desta escritora tardia foi uma biografia do pintor Edward Borne-Jones. Trabalhou na BBC, dirigiu um jornal literário durante a Guerra e com o título: Offshore ganhou o prémio Booker Prize.


A Livraria despertou-me interesse porque ter uma à beira-mar era um sonho que acalento. Tenho amigos que gostavam de ter um bar literário, eu gostava de ter uma livraria. A história é atractiva pois é a história de uma mulher, Florence Green, que enfrenta tudo e todos para abrir a sua livraria numa pequena vila costeira. Terá sucesso?

[As notas foram retiradas do livro]




«Não atribuo tanta importância quanto a senhora, atrevo-me a dizer, às noções de bem e de mal. li Lolita, como me pediu. É de facto um bom livro e, portanto deveria tentar vendê-lo aos habitantes de Hardborough. Não irão compreendê-lo, mas melhor assim. Compreender torna a mente indolente».


Penelope Fitzgeral, A Livraria [1978], Lisboa: Clube do Autor, 2011,p. 115. (trad. Eugénia Antunes)


Não li Lolita do escritor russo Vladimir Nabokov, mas vi o filme de Stanley Kubrick realizado em 1962, com James Mason e Sue Lyon. Um filme profundo e denso sobre as relações humanas.



9 comentários:

  1. Fiquei com vontade de ler o livro.
    Ana, se quiseres uma sócia para essa livraria à beira-mar...conta comigo!

    Um beijinho

    ResponderEliminar
  2. Este comentário foi removido pelo autor.

    ResponderEliminar
  3. Isabel,

    Adorava ter-te como sócia! :)
    Havemos de pensar nisso um dia...:)
    Lê o livro para trocarmos impressões. Para já nada adianto.
    Um beijinho!

    ResponderEliminar
  4. Boa tarde,

    Também fiquei curiosa em relação ao livro.

    E, quanto à ideia de ter uma livraria à beira-mar, é excelente.

    Quem sabe, um dia...

    ... a humidade é que não é nada boa para os nossos amigos livros!!

    ResponderEliminar
  5. Cláudia,
    Muito obrigada pela sua visita.
    Gostei muito.

    A sua simpatia e a gentileza com que nos recebe na Livraria Lumîère são uma dádiva.

    Pois é, a humidade não é nada boa mas sonhar vale a pena, não é? :)

    Beijinho. :)

    ResponderEliminar
  6. A mente nunca se encolhe, que venhma as inquietações. Vou procurar sobre a autora nos caminhos que deu.

    Desvalessa

    Rromí zerafim

    ResponderEliminar
  7. Sem dúvida que sonhar vale a pena e adoro desafios.

    Já imaginei e gostava de ter uma casa à beira-mar, mas uma livraria nunca me ocorreu.

    Agora que se colocou a questão, sim, certamente que iria adorar... já me estou a imaginar rodeada de livros, com o nascer e o pôr do sol diariamente, com o mar, clientes, música ambiente...

    Cláudia, Cláudia, horas de descer à terra!!!

    Era mesmo um sonho tornado realidade.

    Vamos sonhando e, para já vou ler o livro...

    Até breve.

    ResponderEliminar
  8. Várias vezes pensei em abrir uma livraria, mas na presente conjuntura sócio-económica será mais um sonho adiado. À beira mar, um bar- outro sonho.

    ResponderEliminar
  9. Zerafim,
    Sorri com o seu comentário. Obrigada!

    Bjs. :)

    Cláudia,
    É bom sonharmos se isso não nos atrofiar.
    Adorei o comentário. Diga-me se gostou do livro.
    Beijinho. :)

    Luís,
    Muito obrigada pela sua presença. Achei graça ao seu sonho porque conheço quem gostasse de ter um bar à beira-mar (daqueles dos filmes). Comungamos do gosto em ter uma livraria.
    Beijinho. :)

    ResponderEliminar

Arquivo