04/12/2010

...vida em círculos

Rainer Maria Rilke nasceu a 4 de Dezembro de 1875 em Praga. Esta semana foi a vinheta que acompanhou o blogue. O desenho é de Leonid Pasternak um pintor russo pós-impressionista. Sou apreciadora de esboços ou estudos que parecem inacabados.

Leonid Pasternak, Rainer, Maria Rilke

"Vivo a minha vida em círculos cada vez maiores
que se estendem sobre as coisas.
Talvez não possa acabar o último,
mas quero tentar".

Rainer Maria Rilke in Livro de Horas

Vivaldi - Concerto for Two Violins in A Minor RV522

Tal como Rilke de tempos a tempos a vida assemelha-se a círculos, parecendo que voltamos ao ponto de partida. Será sempre assim?

9 comentários:

  1. Gostei muito da citação. Bom fim-de-semana!

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  2. Mesmo que voltemos ao ponto de partida, já não seremos os mesmos...
    Obrigada pela excelente escolha musical!
    Beijinho

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  3. Margarida,
    que bom vê-la por aqui. A citação é muito importante para mim.
    Bom fim-de-semana!

    Virgínia,
    Ao mesmo ponto de partida não chegamos, mas aproximamo-nos muitas vezes, não acha?
    Beijinho!

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  4. Olá Ana! Gosto muito de ambos: Rilke e Pasternak. Desconhecia este belíssimo 'esboço'. Talvez haja momentos circulares, sim, mas a experiência anterior pode contribuir para que os abordemos de forma diferente e, desejavelmente, mais produtiva.

    Um abraço e um, se possível, aconchegante fim-de-semana, em jeito de retaliação ao frio :)

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  5. Olá R,
    O esboço é muito bonito. Rilke é um escritor para mim sublime.
    Desejo também um bom fim-de-semana recatada do frio que se faz sentir lá fora. Em casa só ao pé do aquecedor ou da lareira. :)

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  6. Que coincidência, Ana: ainda há pouco tempo terminei a leitura de "Livro de Horas". Poemas de difícil assimilação muitas vezes, que merecerão uma revisita. Não sei se a isto poderemos chamar circularidade. Se assim for, será pelos melhores motivos.

    Bom fim-de-semana!

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  7. Ana, nós nunca voltamos ao ponto de partida, nem algo semelhante...mas a vida é vivida em circulos e sem duvida, cada vez maiores...

    Beijo

    Blue

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  8. Sara,
    Obrigada pela visita. Os poemas são de facto de difícil assimilação. Já o li há uns tempos, neste momento nem o tenho emprestei-o a uma amiga.

    Bom fim-de-semana!

    Virgínia,
    Julgo que entendeu os meus círculos e o regresso da memória a questões que ainda não vencemos, daí a aproximação ao ponto de partida. Um círculo nunca se toca porque o desenho no espaço não deixa! :)

    Blue
    Não sei se consigo entender totalmente a sua mensagem. Os círculos são maiores por causa da distância no tempo e da persistência daquilo em que acreditamos. Mas posso estar errada.

    beijo.

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