Flor Bela Espanca nasceu a 8 de Dezembro de 1894 e morreu à terceira tentativa de suícidio a 8 de Dezembro de 1930.
«Este diário é o registo dos últimos dias de uma virgem prometida à morte»
Natália Correia*
xx
Forbela Espanca retratada pelo irmão Apeles Espanca
Dezembro 2,
Dezembro 2,
Não haver gestos nem palavras novas!
Florbela Espanca, Diário do último ano, Lisboa:Bertrand, 4ª ed., 1998, p. 61
*(Edição fac-similada, prefácio de Natália Correia)
Quando não há gestos nem palavras novas valerá a pena viver?
Se houvesse novos gestos, as palavras nunca seriam problema.
ResponderEliminar(É um clichê, mas Florbela Espanca nasceu antes dd seu tempo. Ou, porventura, no sítio errado)
Beijo :)
Tem razão AC: nasceu fora do tempo...
ResponderEliminarÉ horrível pensar no sofrimento que teve.
Abraço
Vale sempre a pena, ana. As palavras e os gestos, ainda que repetidos, podem sempre ser reutilizados, redireccionados e reapreciados.
ResponderEliminarA ilustração é belíssima. Desconheci-a e gostei imenso.
Obrigada por esta bela partilha e pela justa homenagem também.
Um abraço e votos de bons e 'novos' dias :)
Beijinho, Ana :-)
ResponderEliminarAC,
ResponderEliminarPartilho do seu pensamento. Julgo que a doença dela nasceu, em parte, por ser incompreendida!
Beijo :)
MJ Falcão,
É verdade uma vida de tristeza profunda!
Abraço.
R,
Vou pensar nas suas palavras.
Votos também de bons e novos dias :)
Sandra,
Beijinho:))
Ana, falar em gestos e palavras é falar, de algum modo, em comunicação. Valerá a pena viver sem comunicar? Talvez não. Mas a comunicação não se esgota nos gestos e nas palavras. E a inovação está, essencialmente, na capacidade de sentir, reflectir e sonhar. Isto tudo para dizer que há vida para além do movimento (ou dos gestos e das palavras) e que a riqueza dela (vida) tem, para mim, tudo a ver com a riqueza interior de cada um de nós. :-)
ResponderEliminarTudo se move tudo se conquista
ResponderEliminaraté o improvável silêncio
quando se cala
Bj
Luísa,
ResponderEliminarTem razão a comunicação não se esgota em gestos nem nas palavras. Sentir, reflectir e sonhar ou seja a riqueza de cada um é importante. Mas como é que sem gesto e sem palavras a transmite?
Boa tarde! :)
Mar Arável,
Vou pensar nas suas palavras sempre tão pertinentes!
Abraço! :)
Ana; fico envergonhado... Não posso acusar: "Ignoraram os 80 anos da morte da grande poetisa!" E não posso porque eu próprio a esqueci, na minha coluna dominical do "Jornal de Notícias"... Ao que chegámos! Não todos: a Ana lembrou-a! Um abraço! ESSE FOI O GESTO QUE AFINAL EXISTE!!!
ResponderEliminarManuel Poppe,
ResponderEliminarObrigada pelo seu comentário mas foi só um pequeno gesto.
Abraço!