25/04/2010

25 de Abril, Chico Buarque

Desejo que a democracia não adormeça...



Poema à liberdade

Das cordas dedilhadas
de uma guitarra
sai um gemido cristalino:

É um grito de dor
de medo
de luta!

É a alma de um povo
que estremece
com a guerra e a morte.

É um fado que não é fado
mas que conta a História
de um destino amordaçado.

É um grito de liberdade
é a justiça cantada
é o sonho do Homem
poder dizer um dia:
“Sou livre”.

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