Maria é a mãe que, com paciência e ternura, nos leva a Deus, para que Ele desate os nós da nossa alma.
O lugar de Maria na Igreja segundo o Papa Francisco.
É em Maria que a «profecia», no sentido cristão do termo, se define melhor, a saber, em razão da capacidade interior de escuta de Maria, da sua capacidade de perceção e da sua sensibilidade espirituais, que Lhe permitem captar o murmúrio inaudível do Espírito Santo, assimilando-o perfeitamente, fecundando-o, oferecendo-o ao mundo imediatamente depois de o ter fecundado. Por esta razão, pode dizer-se que, num certo sentido, mas sem se ser categórico: é o princípio mariano que incarna o caráter profético da Igreja.
Cardeal Joseph Ratzinger, «O Problema da Profecia Cristã», em entrevista de Niels Christian Hvidt, 30Giorni, janeiro de 1999.
Como é possível tirar harmonia deste instrumento bizarro?
A arte livra-nos ilusoriamente da sordidez de sermos.
A arte livra-nos ilusoriamente da sordidez de sermos. Enquanto sentimos os males e as injúrias de Hamlet, príncipe da Dinamarca, não sentimos os nossos — vis porque são nossos e vis porque são vis.
O amor, o sono, as drogas e intoxicantes, são formas elementares da arte, ou, antes, de produzir o mesmo efeito que ela. Mas amor, sono, e drogas tem cada um a sua desilusão. O amor farta ou desilude. Do sono desperta-se, e, quando se dormiu, não se viveu. As drogas pagam-se com a ruína de aquele mesmo físico que serviram de estimular. Mas na arte não há desilusão porque a ilusão foi admitida desde o princípio. Da arte não há despertar, porque nela não dormimos, embora sonhássemos. Na arte não há tributo ou multa que paguemos por ter gozado dela.
O prazer que ela nos oferece, como em certo modo não é nosso, não temos nós que pagá-lo ou que arrepender-nos dele.
Por arte entende-se tudo que nos delicia sem que seja nosso — o rasto da passagem, o sorriso dado a outrem, o poente, o poema, o universo objectivo.
Possuir é perder. Sentir sem possuir é guardar, porque é extrair de uma coisa a sua essência.
s.d.
Bernardo Soares, Livro do Desassossego, Vol II."Fase confessional", segundo António Quadros (org.) Mem Martins: Europa-América, 1986.
Detalhe do painel de azulejos da Igreja de Nossa Senhora do Olival, Lisboa,
Lua
SOS Azulejo é um projecto levado a cabo pelo Museu da Polícia Judiciária para promover a valorização do património azulejar português junto aos jovens, propondo às escolas a participação com trabalhos pedagógicos.
Dói a alma ver azulejos centenários, e não só, delapidados, roubados, deixando uma ausência e um vazio no espaço e na história que está a narrar.
ACÇÃO ESCOLA
SOS AZULEJO 2017 realiza-se hoje, dia 3 de Maio, a nível nacional.
OBJETIVOS DA ACÇÃO: Chamada de atenção e sensibilização para:
- A importância e carácter únicos do património azulejar português, a que importa dar continuidade;
- O actual problema da sua grave delapidação por furto, incúria e vandalismo;
- A necessidade da sua valorização, protecção e fruição por todos os portugueses.
[Retirado do site do MPJ]
O Museu da Polícia Judiciária conta com várias parcerias salienta-se a do Museu do Azulejo.