A chegar ao destino?
Sobre o Caminho
Nada
nem o branco fogo do trigo
nem as agulhas cravadas na pupila dos pássaros
te dirão a palavra
Não interrogues não perguntes
entre a razão e a turbulência da neve
não há diferença
Não colecciones dejectos o teu destino és tu
Despe-te
não há outro caminho
Eugénio de Andrade, Véspera da Água. Lisboa: Assírio e Alvim, 2014 (2ª edição)
Pois eu ainda nada sei...
ResponderEliminarUm beijo MUITO amigo, Ana.
Um beijo muitooo amigo.:))
EliminarAna
Um dos muitos locais de visita obrigatória em Lisboa.
ResponderEliminarBeijinhos
Pois é, Pedro.
EliminarÉ tão bonito passear por ali.
Beijinho e bom fim de semana.:))
Eugénio de Andrade titulava as suas obras de forma invejável e que nos faz perguntar qual a razão de não nos lembrarmos de coisas tão simples e bonitas. Mas deve ser um dos sinais da poesia, saber o único título que, de tão simples, não lembra a ninguém senão a ela mesma feita pessoa.
ResponderEliminarEste canto reconcilia-me com o género. Não tem estridências mas uma dolência que aprecio. Muito obrigada.
Obrigada, Bea, eu é que agradeço.
EliminarGosto muito de E.A.
Bom fim de semana!:))
Eugénio uma visita permanente
ResponderEliminarNem mais. :))
EliminarBeijinho.
Belo poema. Beijinhos!
ResponderEliminarO E. A. tem essa magia, de criar beleza.
EliminarBeijino e bom fim de semana. :))
Tão bonito. Parabéns! Andei ontem por aí 😊
ResponderEliminarMariam,
EliminarObrigada. Desejo tenha tido um bom passeio.
Beijinho.:))
Um luxo, Ana. Por aqui
ResponderEliminarJe croi!
na beleza das formas que as coisas têm,
no som guardado alinhado na brancura inicial,
no verso e no reverso de cada poema-face,
no paradoxo animado da verticalidade inclinada da vida,
no movimento dos lábios a anunciar
a verdade efémera.
Je croi, je croi.
Bj.
Obrigada, Agostinho.
EliminarGostava que fosse mas nem sempre se consegue.
Beijinhos. :))
Que bela foto e que belo poema!
ResponderEliminarTambém gostei da música :))
Beijinho, Ana
Obrigada, Gracinha.
EliminarBeijinhos. :))