19/12/2016

Vento


Vento
A porta da igreja está aberta 
e o presépio em construção.
Os sinos silenciosos marcam
a sexta-feira sombria.
Folhas rolam pelo chão...
com o som agudo e agreste do vento
As muralhas defensivas
talvez defendam dos ataques dos homens,
mas não da Natureza.
Faz frio porque o vento bate fortemente
chamando por mim,
não sei se hei-de ficar ou partir com o vento.


ana

(Agradeço a todos a visita, em breve poderei retribuir)

24 comentários:

  1. Querida Aninhasamiga

    FALHANÇO TOTAL

    Mais um post da SAGA DA ALZIRA que hoje mete assalto. Polícia e xilindró. Pouco recomendável para pessoas sensíveis – ou de doentes cardíacos.
    Como é habitual, peço o obséquio da maior divulgação do texto. Obrigado
    Henrique, o Leãozão (muito envergonhado…)


    Dizer-te que adorei o teu post é repetir-me... Espero-te lá na NOSSA TRAVESSA da qual julgo que te esqueceste...

    Qjs do Henrique, o Leãozão

    ResponderEliminar
    Respostas
    1. Não esqueci Amigo Henrique. Estive cheia de trabalho que me esmoreceu e tirou toda a criatividade possível.
      Atirou-me para a torre...
      Beijinho e Feliz Natal.:))

      Eliminar
  2. Há locais que têm
    um subtil encanto.
    Como este canto
    de branco singular rasgado
    nas paredes depuradas
    de estética centenária da história.

    Já fui, vou, irei comungar,
    quando for, deste espaço
    onde o tempo parece suspenso.

    Na composição do enquadramento
    houve ginja, há e haverá, penso.

    Por estes dias acontece
    o presépio em construção
    o vento que ali corre
    não apaga a devoção.

    Boas Festas, Ana.

    ResponderEliminar
    Respostas
    1. Não houve ginja por opção, fazia um vento muito agreste, tinha que percorrer uns Km.
      Gostei do seu poema. Grata pela partilha.:))
      Beijinho e Feliz Natal.:))

      Eliminar
  3. Ana,
    Quer decida ficar ou partir com o vento,
    Desejo-lhe tudo de bom.
    Estou certa que tomará a decisão acertada!
    Um beijinho amigo.:))

    ResponderEliminar
    Respostas
    1. Obrigada, Cláudia.
      O vento não dá a resposta.:))
      Beijinho e Feliz Natal.:))

      Eliminar
  4. Gosto bastante desta voz e desta canção.
    Acerca do poema: não pode haver quem responda por nós; mas, independentes da decisão, vamos estar por aqui.

    ResponderEliminar
    Respostas
    1. Obrigada, estive afastada mas não me levou para longe este vento.:))
      Feliz Natal.:))

      Eliminar
  5. Mais um bonito poema em que o Natal se aproxima e o desejo de partir é partilhado por alguns que desejam um outro universo para viverem.
    Boa tarde

    ResponderEliminar
  6. Neste mundo convulso,
    os ventos de mudança infelizmente não são nada favoráveis...
    ~~~ Beijinhos, Ana ~~~

    ResponderEliminar
    Respostas
    1. São uma tristeza as notícias que todos os dias recebemos.
      Beijinho e Feliz Natal.:))

      Eliminar
  7. Boas Festas, Ana! O vento dos Skorpions eu gosto até muito...Tudo depende do vento. Em Trieste a'bora' é tão forte que tudo leva à sua frente e há cordas nas ruas para as pessoas se agarrarem. Às vezes temos de nos agarrar...
    Um beijinho

    ResponderEliminar
    Respostas
    1. Gostei da ideia da corda.:))
      Obrigada.
      Beijinho e Feliz Natal.:))

      Eliminar
  8. Neste primeiro dia de inverno, desejamos um Feliz Natal e um Bom Ano 2017, repleto de paz, saúde e alegria e muito obrigado por partilhar este seu espaço, sempre tão aliciante.
    Boa Tarde!

    ResponderEliminar
    Respostas
    1. MV,
      Muito obrigada,
      Espero poder retribuir atempadamente.:))
      Feliz Natal e um Feliz 2017 para si.

      Eliminar
  9. Estamos sempre de partida...volantes...
    Beijinho grande, Ana!

    ResponderEliminar
  10. Encontrar amarras parece-me ser o único caminho.

    Santo e Feliz Natal.
    Sonhar/desejar um 2017 melhor é lícito. Que se venha a concretizar?!...

    Beijinho, Ana.

    ResponderEliminar
    Respostas
    1. Obrigada GL.
      Beijinho e Feliz Natal.
      Um profícuo Ano Novo.:))

      Eliminar

Arquivo