Myra Landau, intitulado por mim: Elo partido
(...)
Os níveis de educação escolar são ainda mais relevantes no que respeita à visita a museus (porventura também à dança/ópera e muito menos ao cinema, livro, TV/rádio e monumentos).(...)
Chegados aqui, voltamos, porém, ao princípio, ou seja, à situação em que nos encontramos nesta “ocidental praia lusitana”, onde não definhamos apenas por falta de dinheiro, mas também (ou sobretudo) por carência de política e de cidadania. Onde a moléstia atingiu tal dimensão que, nesta “triste e leda madrugada”, políticos, gestores e agentes culturais todos nos refugiamos em lugares de recuo e sobrevivemos apenas na nossa vidinha diária, tentando encontrar nela nichos de pequena felicidade. Onde, mais do que lutar, parece que desistimos também de pensar.»
Presidente do ICOM Portugal; membro da direcção do ICOM Europa
Luís Raposo, Público, 17-01-2014
Artigo
Presidente do ICOM Portugal; membro da direcção do ICOM Europa
Luís Raposo, Público, 17-01-2014
Artigo
Depois de a Senhora Presidente do Assembléia da República ter pronunciado o INCONSEGUIR várias vezes em menos de um minuto, já nada me espanta...
ResponderEliminarUm beijo.
Custa-me aceitar isto pelo que tem de negativo, de perigoso e, até criminoso, mas as politicas que estão a ser levadas a cabo, no que respeita à cultura, são bem claras relativamente aos propósitos que as regem.
ResponderEliminarUma tristeza, este regredir intencional.
Bom Domingo.
Beijinho.
Um quadro desolador, sem dúvida, que entristece e desanima. E as razões são tantas!
ResponderEliminarBeijo :)
Na verdade
ResponderEliminarnão basta ter razão
A cultura foi abandonada.
ResponderEliminarE não só pelos governos, mas também pelos cidadãos.
Ana, tem uma boa semana.
Beijo.
Na verdade, num país a morrer aos bocadinhos, aquilo que interessa cada vez menos, às pessoas, é a cultura. Falta-lhes dinheiro para alimentos, casa, médico, livros para os filhos, propinas, tantas coisas tão prementes, que a cultura acaba por ser uma falta menor.
ResponderEliminarEste governo é um cancro, que alastrou por todo o país e está a matá-lo lentamente.
Um beijinho e uma boa semana,apesar de tudo!
A ária de Händel cantada pela voz do Jaroussky, que, quiçá (?), será possivelmente a mais semelhante à dos "castrati", ou que, pelo menos, identifico como tal.
ResponderEliminarEram vozes tão importantes tanto para a missa da Contra-Reforma, como para a ópera barroca, quando às mulheres estavam vedados estes desempenhos ... confesso ter muita curiosidade sobre as originais ... :(
Claro que me lembro do "Farinelli", e da dificuldade em conseguir este registo no filme, quando foram utilizadas combinações de várias vozes, não obstante, não terá sido a mesma coisa.
Quanto ao tema que aborda, não creio que a resposta seja simples ou fácil, sei apenas que não é com a consciência tranquila que nos damos conta do dano. Afinal foi a minha geração que educou esta que está em ascensão, e eu tenho quota parte nesse dano.
Mas não quero deixar de ter esperança no futuro, já que trabalho com jovens e muitos deles têm bases culturais que me surpreendem, ou então talvez eu esteja numa "ilusão" ... gostaria de acreditar que não.
Excedo-me sempre no comentário, é recorrente, peço desculpa, mas não sei fazer doutra forma
Uma boa semana
Manel
Ana, fiquei por um bom tempo, lendo seu blog, de postagem em postagem, como se lê um livro ilustrado, parando para observar as imagens, ouvindo as melodias belíssimas, refletindo sobre as palavras escritas... O conjunto de sua obra é riquíssimo e uma verdadeira aula da arte em sua manifestação mais pura, mais profunda. Quis atualizar-me pois estive ausente, por problemas de saúde e agora retorno, espero que com regularidade. Espero que a melancolia, que sinto nas últimas postagens sejam apenas fruto do inverno e que a alegria e a esperança voltem ainda antes do sol da primavera... Beijos.
ResponderEliminarE programas de TV que arrepiam, ana :(
ResponderEliminarBeijinho e votos de boa semana!
Eu falo por mim - adorava poder ir a concertos e espectáculos de qualidade, mas são tão caros que nem por sombras. Os baratos, se são bons, esgotam em segundos. Museus já começo a evitar. Cinema cada vez menos. Comprar livros também é cada vez menos. A TV é cada vez mais a solução - até ver... É triste! Bjs!
ResponderEliminarA cultura é o motor do desenvolvimento.
ResponderEliminarHá quem "nesta ocidental praia lusitana" aposte na proliferação da ignorância, como meio de tornar mais fácil um perverso reinar.
beijo
Agradeço a todos a vossa presença.
ResponderEliminarMargarida também tenho que ser criteriosa nas escolhas. :(
Manuel também trabalho com jovens.Escreva sempre.
Boa noite!:))
João,
ResponderEliminarTambém ouvi essa calinada. É o que temos...
Beijinho.:))
GL,
Um regredir LAMENTÁVEL.
Beijinhos. :))
AC,
Desanima e constrange.
Beijinho. :))
Mar Arável,
Nem mais. :))
Nilson,
Obrigada, boa semana. :))
Isabel,
Tens razão mas é triste.
Beijinho e boa semana. :))
Manuel,
Gosto desta partilha. As suas palavras e ideias são muito bem vindas.
Abraço. :))
Jane,
Desejo que as melhoras sejam efectivas e que ande por aqui.
Beiinho. :))
Pedro,
Sim. A evitar.
Beijinho. :))
Margarida,
Sofro do mesmo mal. Tenho que escolher muito bem e ver só uma parte.
Devia ser mais acessível. :))
Beijinho.
Lídia,
Perversidade é de facto a palavra certa.
Beijinho e obrigada pela visita. :))
A política cultural neste país à beira mar plantado mede-se pelas cavalgaduras em automóveis a reluzir de presunção.
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