13/07/2013

Enid Blyton: histórias entre a ficção e a realidade

Enid Blyton foi uma escritora que me deu longas horas de leitura com prazer, alimentou a aventura, a fantasia e os sonhos. Nunca li uma biografia sua.


O primeiro livro da escritora, publicado em 1922, é um livro de poesia.
Poema e imagem retirado deste link 

Li várias coleções desta prodigiosa escritora (c. 600 livros). Registo um livro que li e reli recentemente, A Casa da Árvore Oca. A história é sobre dois irmãos órfãos e as suas peripécias, aventuras, o amor e o desamor. A terceira criança que surge na narrativa, Ângela, é uma espécie de fada que ajuda os dois irmãos, Susana e Pedro. A  casa na árvore era o refúgio, o segredo, onde o mundo era maravilhoso. Quem não teve a sua casa na árvore?

Ilustrações de José A. Cambraia, 2ª edição do livro em Portugal, 1971

Esta viagem à infância foi facultada pela Cláudia, da Livraria Lumière, a quem agradeço por me ter arranjado o livro. 
A leitura calhou num momento em que revi o filme: 
As crianças de Huang Shi (2008) - 黄石的孩子 [wikipedia]. O enfoque na infância e no amor cruza a narrativa de Enid Blyton com a do filme, embora a deste último seja baseada numa história real. 
Na escrita de Blyton subjaz uma moral e ética: o bem e o mal sempre presente em todas as nossas escolhas. 
Também encontramos esta dualidade no filme de Roger Spottiswoode. Saliente-se o papel de Jonathan Rhys Meyers na personagem George Hogg. 

A história localiza-se na China durante a invasão japonesa, em 1937, "vésperas" da II Guerra Mundial. George Hogg é um jornalista britânico. As circunstâncias obrigam-no a deixar o jornalismo. Dedicou-se a cuidar de órfãos, auxiliando-os a sobreviver num ambiente muito hostil. 

Orfãos da Guerra 5



11 comentários:

  1. "Os cinco"
    Haverá quem não tenha lido?
    É como uma corrida
    Haverá quem não tenha corrido?

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  2. Ana, o primeiro livro da autora deve ser uma delícia!!

    Inesquecíveis, estas histórias.:))

    Vou tentar ver o filme que deve ser muito bom.

    Um beijinho.:))

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  3. Escritora inesquecível, que li já quando os meus filhos a liam.
    Gostava de ver o filme de que fala.
    Nada como estes belos livros... Ainda haverá algo semelhante?
    Beijinhos

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  4. Gosto muito de Enid Blyton.
    Fiquei com curiosidade em ver o filme.
    Beijinho, Ana e bom fim-de-semana.

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  5. Rogério,
    As gerações mais recentes lêem-na menos.
    Abraço!:)

    Cláudia,
    Deve ser sim. :)
    Beijinho grato.

    Maria João,
    Maravilharam-me.
    Beijinhos. :)

    Sandra,
    Se puderes vê que é um bom filme.
    Beijinho. :)

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  6. Pelos vistos, só eu não li nada da ENID BLYTON !
    Parece-me, no entanto, que terá surgido cá depois da minha juventude...
    Caso contrário, é uma vergonha, até porque antes do mundo dos blogues, eu lia muito.

    Um beijo, ANA.

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  7. A viagem à infância, seja pela mão de quem for, é sempre um regresso, não só à inocência, como ao mundo do sonho, do faz de conta em que tudo é possível.
    Gosto particularmente das ilustrações de José Cambraia. Tão singelas, tão carregadas de ternura .

    Beijinho

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  8. João,
    Não é vergonha nenhuma. Creio que surgiu depois da sua infância. Era interessante dar-nos a conhecer o que leu.
    O Cavaleiro Andante diz-lhe alguma coisa? Não li.
    A figura da escritora é interessante porque escreveu desde livros infantis, Nodi, até à adolescência as Aventuras...
    Beijinho especial. :)

    GL,
    Tem razão quanto às ilustrações nunca as tinha visto sob esse prisma. :)
    Beijinho.

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  9. Ana, já vi o filme. É mesmo muito bom. Recomendo a quem possa ver.
    Retrata uma realidade dura...

    Obrigada por mo ter dado a conhecer.

    Um beijinho.:))

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  10. Cláudia,
    Ainda bem que gostou. É um filme duríssimo.

    O paralelismo com a história da Enid é serem órfãos, coloquei-o juntamente por causa da coincidência de ler a história e ver o filme na mesma altura.
    Beijinho. :))

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  11. Também gosto desta escritora, mas não conheço esse livro. Fiquei curiosa. Beijinhos!

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