28/09/2012

"Penso che un sogno cosi` non ritorni mai piu"

A sensação que resultou do filme de Woody Allen: Para Roma Com Amor é que tomei  um gelato di cioccolato gostoso.
Saboreei toda a película como se estivesse lá a calcorrear as ruas plenas de flores.

Libretto daqui

Não posso ter a percepção profunda que tem o Manuel Poppe, do blogue Sobre o Risco. Todavia, para além de um passeio que fizera há uns anos a Roma, retornei para viver e conviver com os romanos durante uma temporada breve. Manuel Poppe descreve muito bem a essência do filme, intitulando-o um "Intermezzo". Pelo que me foi dado viver e pelas histórias que recolhi em Roma a sua visão é das melhores que já li.
A cor ocre da cidade, os cheiros por vezes pouco agradáveis, a noite alegre, plena de vida;  o Transtevere tímido e as ruas repletas de pontos de água: fonte da vida marcam sem dúvida uma pessoa. A luz e as sombras são poesia, teatro e encenação constante.

A primeira ópera que conheci, na minha adolescência, foi os Palhaços de Ruggiero Leoncavallo. Apaixonei-me de imediato pela ária Vesti la ggiuba. Depois conheci outras óperas e a eleita passou a ser A Flauta Mágica. No presente há outras tantas que aprecio e me encantam.
Woody Allen não podia deixar de homenagear a ópera que, no filme, ganhou um lugar de destaque através de uma personagem suis generis, um tanto ou quanto felliniana, e mais não digo... Sugiro que vão ver o filme.
Da ópera deixo as duas interpretações que me arrepiam.




A canção Volare é o fio condutor entre as personagens e a cidade e toma um lugar proeminente no final, assumindo forma teatral na Piazza di Spagna.



(...)

Penso che un sogno cosi` non ritorni mai piu`,
mi dipingevo le mani e la faccia di blu.
Poi d'improvviso venivo dal vento rapito,
e incominciavo a volare nel cielo infinito.

Volare, oh oh cantare, oh oh oh oh.
Nel blu degli occhi tuoi blu felice di stare quaggiu`.
E continuo a volare felice piu` in alto del sole
ed ancora piu` su mentre il mondo
pian piano scompare negli occhi tuoi blu
La tua voce e` una musica dolce che suona per me...
(...)

13 comentários:

  1. Parabéns! Lindo post, Ana! Bem escolhidas as músicas e o belíssimo "Volare" nel blu dipinto di blu...só mesmo os italianos!
    Beijinhos
    o falcão

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  2. Que coisa mais linda Ana, amo essas músicas italianas, ainda mais com ele Pavarote.

    bjs e saudades

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  3. Grandes vozes,
    grandes composições!

    Saudações poéticas!

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  4. Fica-se com vontade de ir passar uns dias à Cidade-Eterna.

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  5. Já conseguiste ver o filme! És uma sortuda! Eu vou ter que esperar...e vamos ver se vem cá...

    Um beijinho e bom fim-de-semana

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  6. MJ,
    Obrigada!
    Beijinhos. :)

    Amigas Vurdóns,
    Muito obrigada!
    Nove beijinhos:)

    Vieira Calado,
    Muito obrigada pela sua visita e palavras.
    Boa noite!:)

    Luís,
    Pois é. :)
    Beijinho.

    Margarida,
    É fantástica.
    Beijinho. :)

    Isabel,
    Já consegui, sim. Ele já tinha estreado mas só deu para ir ontem ao cinema.
    Beijinhos. :)

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  7. Muito obrigado, Ana, pela sua generosidade, no que me diz respeito; muito obrigado pelo que diz de Roma, cidade única, fabulosa... feliz! E a felicidade é uma coisa tão pouco conhecida dos portugueses... Um abraço grande.

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  8. ROMA!!! que saudades....pena que nao vou ver o Woody Allen...e adoro a musica italiana!!!!
    a a voce tbem:)))
    beijos

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  9. .

    .

    . roma . onde estou todos os anos . ainda e que . por mais uma vez .

    .

    . e outubro será o mês . em que é para lá que eu vou .

    .

    . um bom fim de semana .

    .

    . beijo meu .

    .

    .

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  10. Ana, gosto imenso de ópera.
    Roma só conheço dos livros, mas é apaixonante!
    O filme de Woody Allen espero ver em breve.
    Este post faz-nos sonhar e... sorrir.
    Um beijinho doce.:))

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  11. Nota-se perfeitamente, ao logo de variados posts, o seu "fraquinho" por Roma.
    Há tempos alguém muito viajado disse que elegia Veneza para morrer e Roma para viver. Conheço superficialmente as duas cidades (visita turística) mas estou inclinado a concordar. Ao contrário de Veneza, Roma consegue congregar passado, presente e futuro. E flui-se bem, no presente.

    Beijo :)

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  12. Manuel Poppe,
    Eu é que agradeço a luz que vem de si quando fala de Roma.
    Bem haja!:)

    Myra,
    Obrigada pelas palavras tão queridas!:)
    Beijinho.

    Intemporal,
    Que pena ter tão pouco de si no blogue porque adorei saber que visita Roma todos os anos, nesta época outonal.
    Obrigada pela visita e boa viagem até Roma. Traga de lá uma fotografia para matar saudades.
    Um beijo.:)

    Cláudia,
    Que bom que desperto o sonho e o sorriso.
    Beijinhos:)

    AC,
    As suas palavras são ouro. :)
    Ainda não conheço Veneza mas quando puder é um destino que tenho em mente fazer.
    Obrigada.
    Beijinho.:)

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