A sensação que resultou do filme de Woody Allen: Para Roma Com Amor é que tomei um gelato di cioccolato gostoso.
Saboreei toda a película como se estivesse lá a calcorrear as ruas plenas de flores.
Saboreei toda a película como se estivesse lá a calcorrear as ruas plenas de flores.
Libretto daqui
Não posso ter a percepção profunda que tem o Manuel Poppe, do blogue Sobre o Risco. Todavia, para além de um passeio que fizera há uns anos a Roma, retornei para viver e conviver com os romanos durante uma temporada breve. Manuel Poppe descreve muito bem a essência do filme, intitulando-o um "Intermezzo". Pelo que me foi dado viver e pelas histórias que recolhi em Roma a sua visão é das melhores que já li.
A cor ocre da cidade, os cheiros por vezes pouco agradáveis, a noite alegre, plena de vida; o Transtevere tímido e as ruas repletas de pontos de água: fonte da vida marcam sem dúvida uma pessoa. A luz e as sombras são poesia, teatro e encenação constante.
A primeira ópera que conheci, na minha adolescência, foi os Palhaços de Ruggiero Leoncavallo. Apaixonei-me de imediato pela ária Vesti la ggiuba. Depois conheci outras óperas e a eleita passou a ser A Flauta Mágica. No presente há outras tantas que aprecio e me encantam.
Woody Allen não podia deixar de homenagear a ópera que, no filme, ganhou um lugar de destaque através de uma personagem suis generis, um tanto ou quanto felliniana, e mais não digo... Sugiro que vão ver o filme.
Da ópera deixo as duas interpretações que me arrepiam.
Woody Allen não podia deixar de homenagear a ópera que, no filme, ganhou um lugar de destaque através de uma personagem suis generis, um tanto ou quanto felliniana, e mais não digo... Sugiro que vão ver o filme.
Da ópera deixo as duas interpretações que me arrepiam.
A canção Volare é o fio condutor entre as personagens e a cidade e toma um lugar proeminente no final, assumindo forma teatral na Piazza di Spagna.
(...)
Penso che un sogno cosi` non ritorni mai piu`,
mi dipingevo le mani e la faccia di blu.
Poi d'improvviso venivo dal vento rapito,
e incominciavo a volare nel cielo infinito.
Volare, oh oh cantare, oh oh oh oh.
Nel blu degli occhi tuoi blu felice di stare quaggiu`.
E continuo a volare felice piu` in alto del sole
ed ancora piu` su mentre il mondo
pian piano scompare negli occhi tuoi blu
La tua voce e` una musica dolce che suona per me...
(...)
Parabéns! Lindo post, Ana! Bem escolhidas as músicas e o belíssimo "Volare" nel blu dipinto di blu...só mesmo os italianos!
ResponderEliminarBeijinhos
o falcão
Que coisa mais linda Ana, amo essas músicas italianas, ainda mais com ele Pavarote.
ResponderEliminarbjs e saudades
Grandes vozes,
ResponderEliminargrandes composições!
Saudações poéticas!
Fica-se com vontade de ir passar uns dias à Cidade-Eterna.
ResponderEliminarRoma deve ser uma cidade magnífica. Bjs!
ResponderEliminarJá conseguiste ver o filme! És uma sortuda! Eu vou ter que esperar...e vamos ver se vem cá...
ResponderEliminarUm beijinho e bom fim-de-semana
MJ,
ResponderEliminarObrigada!
Beijinhos. :)
Amigas Vurdóns,
Muito obrigada!
Nove beijinhos:)
Vieira Calado,
Muito obrigada pela sua visita e palavras.
Boa noite!:)
Luís,
Pois é. :)
Beijinho.
Margarida,
É fantástica.
Beijinho. :)
Isabel,
Já consegui, sim. Ele já tinha estreado mas só deu para ir ontem ao cinema.
Beijinhos. :)
Muito obrigado, Ana, pela sua generosidade, no que me diz respeito; muito obrigado pelo que diz de Roma, cidade única, fabulosa... feliz! E a felicidade é uma coisa tão pouco conhecida dos portugueses... Um abraço grande.
ResponderEliminarROMA!!! que saudades....pena que nao vou ver o Woody Allen...e adoro a musica italiana!!!!
ResponderEliminara a voce tbem:)))
beijos
.
ResponderEliminar.
. roma . onde estou todos os anos . ainda e que . por mais uma vez .
.
. e outubro será o mês . em que é para lá que eu vou .
.
. um bom fim de semana .
.
. beijo meu .
.
.
Ana, gosto imenso de ópera.
ResponderEliminarRoma só conheço dos livros, mas é apaixonante!
O filme de Woody Allen espero ver em breve.
Este post faz-nos sonhar e... sorrir.
Um beijinho doce.:))
Nota-se perfeitamente, ao logo de variados posts, o seu "fraquinho" por Roma.
ResponderEliminarHá tempos alguém muito viajado disse que elegia Veneza para morrer e Roma para viver. Conheço superficialmente as duas cidades (visita turística) mas estou inclinado a concordar. Ao contrário de Veneza, Roma consegue congregar passado, presente e futuro. E flui-se bem, no presente.
Beijo :)
Manuel Poppe,
ResponderEliminarEu é que agradeço a luz que vem de si quando fala de Roma.
Bem haja!:)
Myra,
Obrigada pelas palavras tão queridas!:)
Beijinho.
Intemporal,
Que pena ter tão pouco de si no blogue porque adorei saber que visita Roma todos os anos, nesta época outonal.
Obrigada pela visita e boa viagem até Roma. Traga de lá uma fotografia para matar saudades.
Um beijo.:)
Cláudia,
Que bom que desperto o sonho e o sorriso.
Beijinhos:)
AC,
As suas palavras são ouro. :)
Ainda não conheço Veneza mas quando puder é um destino que tenho em mente fazer.
Obrigada.
Beijinho.:)