23/03/2012

Luz e volume

V = T x L x A

O volume (V) é igual ao comprimento (T) vezes a largura (L) e vezes a altura (A).

Fernando Botero impõe o volume como apanágio da arte.

Será a escultura bela?
Para mim só o é se aproximar a lente focando a peça sem a ideia do todo.


O jogo de luz e sombra tornou a peça diferente.



O rosto expectante da mãe desafia o espaço.
Sentada com o filho no regaço o que procura no horizonte?

As linhas e as formas envolvem a criança de uma forma subtil aparentando ausência.

Mas é ilusão...

Uma mãe e um filho são o apontamento breve no Jardim de Amália, Lisboa.


Não conheço a música Colombiana mas lembro-me que os meus pais a ouviam. A escolha deve-se ao pintor Fernando Botero que é Colombiano.

O que estou a ouvir no Mezzo

14 comentários:

  1. E ela com olhos na construção do passado, enquanto ele de braços abertos para o mundo.

    bjs - linda a escultura

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  2. Nem de propósito, estava a comentar outro blogue (Humor Incondicional) cheio de fórmu;as matemáticas.
    O que é se passa hoje?? :)))

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  3. Lindas fotos! Gosto especialmente da segunda. :-)

    Beijinhos :-)

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  4. Achei a escultura bonita e gostei da forma como a foste desvendando.
    Um abraço

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  5. Assustei-me.
    Fórmulas matemáticas!!??
    E logo eu que não petisco nada de números, pensei logo "como vou comentar?" eheheh
    Beijinho
    As esculturas são giras.

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  6. Amigas Vurdóns,
    Tem a sua beleza, sim.
    Beijinhos para todas. :))))))))

    Pedro,
    Não sei... mas deve ser a exigência de um mundo perfeito. :))
    Beijinhos.

    Sandra,
    Obrigada, também é a minha preferida.
    Beijinhos. :)

    Isabel,
    Desejo que seja mais do que um abraço, que seja um beijinho. :)

    Obrigada, Carlota.
    Beijinhos.:)

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  7. Este comentário foi removido pelo autor.

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  8. Botero tem sem dúvida um estilo muito próprio e inconfundível. Escreveu bem Ana, aparentando ausência, pois a outra mão está a segurar a criança. Uma escultura curiosa.
    Beijinhos

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  9. Cláudia,
    É uma escultura curiosa. O meu pensamento ligou-a com a Amália Rodriigues. Isto é, a mulher/mãe está a olhar para o oceano à espera do seu homem que anda no mar.
    A criança simboliza o fado, criar uma criança, dar um destino.
    Claro pode ser uma abordagem abusiva mas julgo que ligaria bem com a nossa fadista maior.
    Não expressei este pensamento na postagem por ser demasiado pessoal. Mas todos temos a possibildade de ver o que sonhamos nas peças que nos tocam. Esta só tem um senão, o volume.
    Beijinhos. :)

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  10. Vinha-me certificar do que escrevi, Ana.

    E agora vi a tua resposta à Cláudia e sabes que eu gosto do volume da escultura? Sabes o que penso? Que apesar do ar ausente da mãe, esse corpo exageradamente grande dá segurança ao filho. Eu acho que ele se sente seguro no colo da mãe, por isso abre tão descontraidamente e à vontade , assim os braços.
    E giro como interpretamos as coisas à nossa maneira. Muitas vezes, quase sempre, adorava ter oportunidade de conversar com os artistas, sobre aquilo que eles pretendiam dizer ou transmitir. Não te acontece o mesmo?

    Um beijinho

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  11. tuas fotos e musicas sao otimas, mas sabe de uma coisa Fernando Botero, no começo era espectacular e depois començou a se repetir demais, claro é uma opiniao muito pessoal, tbem voce pode dizer que eu me repito com minhas linhas, mas acho que o abstracto tem mais imaginaçao e nao se repete tanto assim!
    beijos e obrigada pelo teu comentario

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  12. Esta escultura é extraordinária! Vi uma sua congénere em Oviedo, na praça mais conhecida da cidade, a Plaza de la Escandalera. Na altura, também fiz um post no blogue, para assinalar e partilhar a forte impressão que me havia deixado.
    Uma óptima escolha, ana.
    Beijinhos e bom domingo!

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  13. Isabel,
    Também sou apologista de qu deveriamos falar com os artistas e saber a sua versão da história. Porém, julgo que eles devem dar liberdade para pensarmos o que a peça nos diz.
    Beijinhos. :)

    MJ,
    Pois é. Gostei dela por a achar curiosa. Preferia menos volume mas é interessante.
    Beijinhos. :)

    Myra,
    Conheço melhor a pintura dele do que a escultura mas também acerca da pintura eu tenho a mesma opinião que a sua. Botero acabou por se repetir.
    Gosto muito do abstracto da sua arte.
    Beijinhos. :)

    Sara,
    Uma peça curiosa, não é? Tenho-a para mim como ambivalente: por um lado o olhar expectante e distraído da figura maternal impressiona, por outro a mão que segura o filho liga-a à terra e oferece protecção o que é um sentimento intenso.
    Beijinho e um bom Domingo!:)

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