Mostrar mensagens com a etiqueta Luchino Visconti (1906-1976). Mostrar todas as mensagens
Mostrar mensagens com a etiqueta Luchino Visconti (1906-1976). Mostrar todas as mensagens

07/07/2013

Gustav Mahler , uma homenagem

Rodin, Gustav Mahler, Museu Rodin, Paris

Click!

Mahler de Rodin, fotografia de Reanaud Camus
Le Jour ni l’Heure 7552 : Auguste Rodin, 1840-1917, buste, 1909, de Gustav Mahler, 1860-1911, plâtre, villa des Brillants, demeure du sculpteur à Meudon, Hauts-de-Seine, Île-de-France, dimanche 12 août 2012, 17:

Hélène Bouchet eThiago Bordin, a minha escolha para homenagear Gustav Mahler que nasceu a 7 de Julho, de 1860, em Kaliště (Praga) na República Checa. 
Adagietto, um movimento, da Sinfonia nº 5, foi escrito por Gustav Mahler em 1901 e 1902. (Wikipedia)



Adagietto de Mahler foi utilizado no filme: Morte em Veneza de Visconti, baseado no livro de Thomas Mann com o mesmo título. Foi com este filme que conheci Mahler, daí o registo.
(Imagem cortesia do google)

A solidão produz a originalidade, a beleza ousada e singular, o poema. Mas também será a fonte de tudo quanto for errado, desproporcionado, absurdo, ilícito. 

Thomas Mann, in A Morte em Veneza

13/07/2012

Coincidências

Ontem ao descer uma das escadas da cidade encontrei um barquinho de papel. apanhei-o, sorri, e guardei-o.
Um barquinho para nos levar a viajar. Sonhei com a ida a Veneza, agora um sonho adiado. Da Biblioteca Municipal havia trazido o livro de Steve Berry, A Traição Veneziana. O cenário veneziano entrara assim, nas minhas leituras.
À tarde, tinha em casa um presente que era a oferta de uma viagem a Veneza. A minha amiga Cláudia Ribeiro, da Livraria Lumière, enviou-me o roteiro de Veneza, ofereceu-me a viagem sonhada. Obrigada Cláudia por Veneza ter entrado em minha casa. Há quem diga que não há coincidências!

Jane Gatti deixou-me roubar este poema que casa muito bem com este presente, pois abriu a minha janela de par em par para ver a poesia de VENEZA. 


Emergência 


Quem faz um poema abre uma janela.
Respira, tu que estás numa cela abafada,
esse ar que entra por ela.
Por isso é que os poemas têm ritmo
- para que possas profundamente respirar.
Quem faz um poema salva um afogado.

Mário Quintana daqui

Praceta San Marco, Fotografias do roteiro são do Archivio Plurigraf*.
O barquinho, a sua base mede 2 cm (eu não conseguiria fazer um tão pequenino)


Vista do Canal Graad da Riva del Vin*


Roteiro de Veneza e o livro de Steeve Berry


Vista panorâmica sobre a punta della Doganae sobre a Igreja da Salute, Veneza*


Morte em Veneza revisitado, revisitado... pois é um dos filmes (e livro) da minha vida


Flores para a Cláudia. :)

18/07/2011

Da Beleza

A beleza na ausência de imagem e de som.

A beleza ou a busca do sublime.

Visconti revisitado.

(...)
Aschenbach notou com espanto que o rapaz era de uma beleza perfeita. (...) a expressão de seriedade afável, digna de um deus, lembravam uma escultura grega do período áureo, sendo que à mais pura perfeição da forma aliava-se um encanto pessoal tão exclusivo que o observador acreditava jamais ter encontrado, quer na natureza, quer nas artes plásticas, algo que se aproximasse de um acabamento tão feliz.
(...)
Gustav Aschenbach: A criação da beleza e da pureza é um ato espiritual.
Alfred*
: Não, Gustav. Não! A beleza pertence aos sentidos. Somente aos sentidos!
Gustav: Você não tem como alcançar o espírito... Você não tem como alcançar o espírito através dos sentidos. É somente através do absoluto controle dos sentidos que se pode,algum dia, alcançar sabedoria, verdade e dignidade humana.


Thomas Mann, A Morte em Veneza


Adaptado ao filme de Visconti, trecho retirado daqui.


*Amigo e compositor no filme de Visconti.


O que é a beleza?...

Arquivo