Sob a luz do poente, Panteão, Mosteiro de Santa Maria da Vitória, Batalha
A um Poeta
Beneditino, escreve! No aconchego
Do claustro, na paciência e no sossego,
Trabalha, e teima, e lima, e sofre, e sua!
Mas que na forma de disfarce o emprego
Do esforço; e a trama viva se construa
De tal modo, que a imagem fique nua,
Rica mas sóbria, como um templo grego.
Não se mostre na fábrica o suplício
Do mestre. E, natural, o efeito agrade,
Sem lembrar os andaimes do edifício:
Porque a Beleza, gêmea da Verdade,
Arte pura, inimiga do artifício,
É a força e a graça na simplicidade.
Olavo Bilac, in "Poesias" (poema retirado do Citador)
David Fray, Jacques Rouvier, Emmanuel Christien & Audrey Vigoureux, pianos String ensemble of the Orchestre National du Capitole de Toulouse
Foste para a cor, Ana.
ResponderEliminarEu fico-me pelo preto e pelo branco.
Vou ouvir um bocadinho os 4 pianos.
BEIJO.
Extraordinária peça !
ResponderEliminarSó um bocadinho era pouco !
Uma bela foto!
ResponderEliminarBeijinhos e bom fim-de-semana:))
Daid Fray gosta mesmo do que faz. E nem sonhava que Olavo Bilac fosse poeta com tanto sabor.
ResponderEliminarTambém gosto da foto.
ResponderEliminarA música ficará para mais logo.
Boa semana!
Belo canto a 4 mãos
ResponderEliminarPanteão - um espaço repleto de beleza e que a Ana captou muito bem.
ResponderEliminarQuanto a Bach, sublime!
Beijinhos.:))