22/05/2018

Homenagem a Júlio Pomar e a António Arnaut

A minha escolha para homenagear Pomar recaiu na ilustração de D. Quixote de la Mancha... talvez porque há pouco tempo esta obra esteve presente numa discussão.

Esta imagem foi retirada da  Biblioteca Nacional Digital. Fez parte de uma exposição que infelizmente não visitei, Ilustradores de Dom Quixote, realizada para comemorar o IV centenário da publicação de Don Quijote de la Mancha, obra editada, em 1605, em Madrid e, logo a seguir, ainda no mesmo ano, em Lisboa. A Biblioteca Nacional associou-se à comemoração da efeméride com a exposição: ver aqui.
Júlio Pomar, Ilustração
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Mudar o mundo, meu amigo Sancho, não é loucura, não é utopia, é justiça!
Cervantes, D. Quixote de La Mancha
https://www.mensagenscomamor.com/trechos-dom-quixote



A António Arnaut

Se Penso, Existo

Se penso, existo; se falo, existo para os outros, com os outros. 
A necessidade é o lugar do encontro. Procuro os outros para me lembrar que existo. E existo, porque os outros me reconhecem como seu igual. Por isso, a minha vida é parte de outras vidas, como um sorriso é parte de uma alegria breve.
Breve é a vida e o seu rasto. A posteridade é apenas a memória acesa de uma vela efémera. Para que a memória não se apague, temos que nos dar uns aos outros, como elos de uma corrente ou pedras de uma catedral.
A necessidade de sobrevivência é o pão da fraternidade.
O futuro é uma construção colectiva.


António Arnaut, in 'As Noites Afluentes' 
( Retirado do citador)


Para o pai do SNS (Serviço Nacional de Saúde), o Dr. António Arnaut, que ouvi algumas vezes em palestras, deixo este Requiem.




Aproveito para agradecer a todos a Vossa presença amiga.

19/05/2018

Estou...sim...

A faina está quase a começar...



Em memória de Maio de 68  ( Paris, 18 de Maio, revolta de estudantes universitários, pela mudança, pelo amor e a paz.) 

05/05/2018

Nice, 2015

Nice, 2015

O livro que comecei a ler compreende uma viagem a Roma, a Brasília, à Sicília, à Cróacia e o regresso. Comprei-o por causa do tema e do título: Não se Encontra o que se Procura. O livro é de Miguel Sousa Tavares. Andei uns tempos zangada com este escritor mas gostei deste título...

Se pudesse ter uma vida paralela, gostaria de ter a vida de um caracol, carregando comigo a casa e plantando-a onde houvesse sol e silêncio, onde houvesse mar e espaço, onde houvesse tempo e distância.
Onde houvesse essa improvável e louca hipótese de ser feliz fora do mundo.

( na badana do livro)

Miguel Sousa Tavares,  Não se Encontra o que se Procura. Clube do Autor, SA, 2014.

A fotografia é um nonsense, mas é o Velho Mundo a contrapôr-se ao Novo Mundo...

Desejava ir a Sorrento...

Boa noite!

03/05/2018

Para uma amiga

Para a Gracinha, com um grande beijinho de Parabéns e o desejo
de um resto de um dia feliz!


Gostas do tapete de margaridas?



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