18/10/2012

"Morria-se aos poucos"

Vivemos tempos de verdadeiro atentado contra a dignidade humana. 

Solidão, fome e a ternura dos amigos, Paris


(...) morria-se aos poucos, sem comer, sem respirar, sem liberdade, sem poder sonhar. 

 Jean-Marie Gustave Le Clézio, A Música da Fome, Dom Quixote, 2009,   (trad. de Isabel St. Aubyn), p. 147.

9 comentários:

  1. Na contramão dessa insanidade, chamada civilização, eles, fiéis amigos e nem assim o homem aprende.

    Esse é um trabalho de toda a humanidade. A pobreza não pode virar paisagem.

    bjs nossos

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  2. Ana, a trilha sonora do filme Diários de Motocicleta tem um trecho que diz: "Creo que he visto una luz/al otro lado del rio [...] Rema... Rema..." Talvez seja uma utopia, mas como viver sem utopias? Beijo.

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  3. A imagem é de uma tristeza arrepiante, ana.
    Isto não é justo, não é digno, não é viver.
    É, talvez, sobreviver.
    Beijinho

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  4. Realmente o tempo presente não é fácil. E, não estou a ver melhorias num futuro próximo.
    Enquanto existir tanta ganância, tanta falta de respeito, tanta desigualdade.
    "Eles comem tudo, eles comem tudo e não deixam nada!"
    Um beijinho.

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  5. Ana, levo comigo a esperança. Já não vivemos nos anos 20/30 do século passado. Isto vai mudar!Um abraço... já romano...

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  6. Contra a indiferença

    porque não basta ter razão

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  7. Receio bem que estas imagens se multipliquem. Em qualquer grande cidade ocidental, em qualquer cidade rica, esta é uma realidade que não podemos ignorar.
    Abraço

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  8. E perante estas situações, há que ajudar, na medida do nosso possível, seja em tempo, companhia, doações (roupa, calçado, etc), dando um bocadinho de nós em voluntariado de proximidade, etc. O importante é agir e dar um contributo para minorar todo este sofrimento. Todos os dias fazer algo pelo próximo, já dizia a minha avó. :-)

    Beijos, Ana, e obrigada por esta postagem. Nunca é demais lembrar que há muito a fazer no campo social.

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  9. Amigas Vurdóns,
    A pobreza "não pode virar paisagem" mas como mudar este mundo?
    9 Beijinhos.

    Jane,
    Viver sem utopias? Sim, é difícil matar a capacidade de sonhar, doravante que resta a este mundo economicista?
    Beijinho.

    Pedro,
    Sobreviver, com que alegria?
    Beijinho.

    Cláudia,
    O Zeca Afonso tão atual, não é?
    Beijinho.


    Manuel Poppe,
    Obrigada pelas palavras de esperança e pelo abraço romano.

    Puma,
    Não basta,
    são as palavras certas.
    Boa noite.

    Catarina,
    Infelizmente parece que sim. Um abraço!

    Sandra,
    Há que agir sim. Há muito para fazer, assim não nos falte a energia.

    A todos,
    Acabei de saber da morte de Manuel Antonio Pina não consigo deixar os habituais sorrisos gráficos mas agradeço a visita e o carinho de todos
    .

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