Jorge Marinho perpetua Miguel Torga na sua pintura. Retirada daqui.
Adolfo Rocha (Miguel Torga) entre os bichos como o livro que escreveu e porque entendia a sua linguagem. Foi médico, escritor, poeta e ensaísta e sobretudo, uma pessoa humana.
Miguel Torga, desenho a carvão de Isolino VazDe Miguel Torga, A Palavra porque as palavras são o código mais importante de um povo.
A Torre da Universidade...
A PALAVRA
Falo da natureza.
E nas minhas palavras vou sentindo
A dureza das pedras,
A frescura das fontes,
O perfume das flores.
Digo, e tenho na voz
O mistério das coisas nomeadas.
Nem preciso de as ver.
Tanto as olhei,
Interroguei,
Analisei
E referi, outrora,
Que nos próprios sinais com que as marquei
As reconheço, agora.
Miguel Torga, S. Martinho da Anta, 13 de Abril de 1965,
Retirado da Casa Fernando Pessoa - Banco de Poesia.
Universidade de Coimbra
Faculdade de Direito
Faculdade de Direito
O 7 em especial para o Pedro Coimbra
(fotografia tirada de uma foto antiga do Formidável, exposta no Fórum de Coimbra)
Às memórias! Ontem li que uma iraniana, Ameneh Bahrami, desfigurada e cega com ácido por recusar um pretendente perdoou o seu agressor da pena de talião que fora pedida por ela. A nobreza de sentimentos ressaltou e a palavra foi mais importante do que os actos. A isto chamo civilidade.Não pude deixar de relacionar o poema de Miguel Torga com esta atitude. O mundo dos homens é feito com palavras, pena que às vezes elas sejam desprovidas de humanidade!
Este vídeo tem umas fotografias bonitas de Coimbra, de uma Coimbra que ainda existe e de outra que já não existe. Pedro enjoy.
ana, esta mulher é realmente de uma força estupenda, não sei se resistiria. A lei imposta ao homem, nunca seria aplicada a uma mulher no Irã,o perdão. Verdade seja dita, o tempo não volta atrás e as palavras são como diz o poeta: reais, sentidas, vividas e postas a prova.
ResponderEliminarMuito forte a imagem dela e a paz de Coimbra. Belo post.
5 bjs
Está ali o meu avô, ana!
ResponderEliminarÉ aquele velhinho lindo, de bigode, a fumar um cigarro à frente do 7 do Tovim.
Agora estou outra vez com um nó na garganta.
Bem haja.
Bjs
Já enviei o link para todos os meus amigos!!
ResponderEliminarNão cheguei a conhecê-lo, mas repeito-o. Obrigado pela sua evocação.
ResponderEliminarSão estas recordações que nos levam... Adorei a foto do 7! E o senhor dos bigodes é uma maravilha. O tempo que passou...
ResponderEliminarTorga é sempre sério e verdadeiro.E gostei da pintura no meio dos "bichos", lá está o corvo Vicente...
Não comento a mulher do Irão, ninguém sabe nunca como reagiria nesta ou naquela situação...
O fado de Coimbra é lindo!E as imagens também.
Beijo
Ana,
ResponderEliminarOs seus posts são sempre viagens com destino, mas a deixar aberturas para a evasão.
Torga é referência incontornável.
Beijo :)
Cozinha dos Vurdóns,
ResponderEliminarEsta mulher impressionou-me. era linda, ficou desfigurada e perdoou, eu também não sei se conseguiria.
Bjs 5 grandes! :)))))
Pedro,
Fico contente por ter gostado. O seu avô devia ser muito especial. Adorei enviar um cheirinho do Ocidente para o Oriente. :)))
Bjs.
Manuel Poppe,
Obrigada pela sua visita. Não o conheci pessoalmente, mas avistei-o e o que contam é que era muito humano, nisso acredito.
:)))
MJ,
Obrigada, o corvo... adoro corvos, adoro gatos, cães, mas acima de tudo gatos.
Quanto à mulher do Irão, surpreendeu-me a MJ não ter dito nada. Compreendo. Não sei se eu perdoaria.
Bjs. :)))
AC,
Que bom vê-lo por aqui. Obrigada!
Arranjou o livro?
Bjs. :)))
Já tinha saudades de por aqui passar. Há sempre algo que nos “ilumina”!
ResponderEliminarAbraço.
Catarina,
ResponderEliminarObrigada e que bom que regressou!
Espero que revigorada.
Abraço! :)