09/07/2013

In the name of the father

Allegory of Justice - Lucas Cranach the Elder
Lucas Cranach, o Velho, Alegoria da Justiça (1537), Amsterdam Fridart Stichting, Holanda


Em nome do Pai, de Jim Sheridan (ano 1993), é um filme autobiográfico que foca as injustiças/ fraquezas da justiça. 
Um atentado do IRA a um pub inglês em Londres, em 1974, leva à prisão de inocentes, entre eles alguns membros de uma família irlandesa. O mau uso do poder, uma polícia que quer mostrar diligência e bons serviços nos meios de comunicação é o enfoque da história.
A raiva consome-nos e faz-nos seguir a história com a necessidade profunda que se faça justiça. No final ela é feita mas foram precisos 15 anos de prisão, maus tratos, a morte do pai para que uma advogada e a população que  acaba por apoiar a causa seja ouvida em tribunal. A obstrução da lei e da norma efetuada pela polícia inglesa acaba por se tornar pública e os inocentes são postos em liberdade.

Fotografias cortesia do google sobre o filme.

Elenco:  Daniel Day-Lewis o jovem Gerry Colon; Emma Thompson, Garteh Peirce, a advogada  e Pete Postlethwaite, pai do jovem que na tentativa de o ajudar acaba por morrer na prisão.

Detalhe, Alegoria da Justiça e expressão de Emma Thompson personificando o olhar da justiça

In the Name of the Father

Prémios: [fonte wikipedia]
 - Oscar 1994 (EUA) Indicado nas categorias de melhor ator (Daniel Day-Lewis), melhor ator coadjuvante (Pete Postlethwaite), melhor atriz coadjuvante (Emma Thompson), melhor diretor, melhor edição (montagem), melhor filme e melhor roteiro adaptado. 
- BAFTA 1994 (Reino Unido) Indicado nas categorias de Melhor Ator (Daniel Day-Lewis) e Melhor Roteiro (adaptado). 
- Festival de Berlim 1994 (Alemanha) Recebeu o Urso de Ouro. 
- Prémio David di Donatello 1994 (Itália) Venceu na categoria de Melhor Filme (estrangeiro). 
- de Ouro 1994 (EUA) Indicado nas categorias de Melhor Filme (drama), Melhor Canção - cinema, Melhor Ator (drama) (Daniel Day-Lewis) e Melhor Atriz (coadjuvante/secundária) em cinema (Emma Thompson). 
- KCFCC 1994 (Kansas City Film Critics Circle Awards, EUA) Venceu na categoria de Melhor Atriz (coadjuvante/secundária) (Emma Thompson). 
- BSFC 1993 (Boston Society of Film Critics Awards, EUA) Venceu na categoria de Melhor Ator (Daniel Day-Lewis) 
- Eddie 1994 (American Cinema Editors, EUA) Indicado na categoria de Melhor Edição (cinema).


8 comentários:

  1. Vi-o na altura que saiu e passou nos cinemas. É um filme muito bom.
    Tem excelentes actores. Sou fã do Daniel Day-Lewis e da Emma Thompson.

    Vi o filme há tantos anos, que não me importava nada de o rever.

    Um beijinho e boa semana, Ana.

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  2. Daniel Day-Lewis, mais uma vez, absolutamente genial.
    Ele transforma-se nos personagens.
    Impressionante!!
    Beijinho

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  3. A justiça, só por si, não existe. Somos nós que a construímos, sempre com muitos erros pelo meio.
    Obrigado, Ana.

    Beijo :)

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  4. Não vi! Tenho pena... De acordo com a Isabel, adoro a Emma e o Day-Lewis!
    A imagem do Lucas Cranach pai é linda, claro. Uma Justiça nua...
    Beijinhos

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  5. Isabel,
    Na altura perdi-o nem sei porquê. Partilho o gosto por Daniel Day-Lewis e pela Emma Thompson.
    Gostei muito de ver.
    Beijinhos. :)

    Pedro,
    Pois é. :)
    Beijinho.

    Maria João,
    Vi no tele-Cine 2. Veja logo que possa pois vai gostar.
    Cranach, pai é fantástico. Como ele via a forma de um modo tão fiel à natureza e como a usa em contextos tão diferentes. A justiça nua tem muito que se lhe diga.
    Obrigada pela sua nota.
    Beijinho. :)
    AC,
    Constrange sempre que vemos os erros em algo que devia ser perfeito e justo para fazer jus ao nome.
    Somos nós que construímos a justiça mas porque não conseguimos alcançar o objetivo supremo...
    Beijinho grato pelas palavras. :)


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  6. Em nome da justiça, quanta injustiça!
    Ontem, hoje, amanhã. Sempre!
    Desgraçadamente estamos perante uma "qualidade" que faz parte da condição humana.

    Beijinho.

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  7. Em nome da justiça, quanta injustiça!
    Ontem, hoje, amanhã. Sempre!
    Desgraçadamente estamos perante uma "qualidade" que faz parte da condição humana.

    Beijinho.

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  8. GL,
    É lamentável, não é?
    Aquilo em que o homem é melhor que é a fazer a sua lei, depois não a cumpre.

    Beijinho grato. :)

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