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17/11/2012

A pujança do Outono

A pujança do Outono. 
A paleta é triunfante: o sol atravessa obliquamente o jardim e faz reviver as cores. A sintonia entre a luz e a sombra é convidativa à contemplação. 
Ouve-se a brisa suave e a folha que cai lentamente num bailado perfeito. A paisagem apela à quietude, à ordem e à harmonia.
A beleza majestosa do jardim barroco torna distante o barulho da cidade, o frenesim diário e pára os ponteiros do relógio que chamam para as orações profanas.

Jardim Botânico da Universidade de Coimbra








«Cada um de nós é por enquanto a vida.
Isso nos baste.»
José  Saramago na contracapa do Provavelmente Alegria.


Bom dia!

28/09/2011

Camus e o Outono!

Folhas de Outono, Alviela, Alcanena

Na revista Única do Expresso li esta citação de Albert Camus:


O OUTONO É UMA SEGUNDA PRIMAVERA SE CADA FOLHA FOR UMA FLOR.

A citação abre um artigo sobre a arte de envelhecer composto pelos pensamentos de São José Lapa, Ana Bola, João Perry, Vitor Melícias, João Cutileiro, Maria Filomena Mónica, Celeste Rodrigues (fadista) e Manuel Sobrinho Simões (cientista).

Ora, ainda não me reconciliei com o Outono, para mim a Primavera é a estação eleita. Será que Camus fará mudar as ideias?
O 1º andamento de Vivaldi será o Outono de Camus e o 2º andamento, Adágio Molto, é o Outono para mim .


20/03/2011

Viva a Primavera

Uma papoila. A beleza da papoila é que não gosta de ser apanhada, morre quando a desenraízam!


Hoje ao visitar o blogue da Princesa Nadie vi os detalhes de uma bela tela sobre a chegada da Primavera. Escolhi estes mas sugiro que visitem o blogue porque a tela tem pormenores interessantes e podem ter uma ideia completa do quadro. Sempre gostei de coroas de flores, quando era criança eu e as minhas irmãs faziamos coroas de malmequeres.
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Detalhe, Lawrence Alma Tadema, Chegada da Primavera, 1836
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A Primavera chegou às 23 horas e 20 minutos de hoje.

Detalhe

Quando Tornar a Vir a Primavera

Quando tornar a vir a Primavera
Talvez já não me encontre no mundo.
Gostava agora de poder julgar que a Primavera é gente
Para poder supor que ela choraria,
Vendo que perdera o seu único amigo.
Mas a Primavera nem sequer é uma cousa:
É uma maneira de dizer.
Nem mesmo as flores tornam, ou as folhas verdes.
Há novas flores, novas folhas verdes.
Há outros dias suaves.


Alberto Caeiro, Poemas Inconjuntos In "Poesia", Lisboa: Assírio & Alvim, ed. Fernando Cabral Martins, Richard Zenith, 2001

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Nigel Kennedy

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