05/08/2025

Livros da Infância I - Memórias


Enid Blyton foi uma das minhas escritoras preferidas. Encontrei A Aventura na Ilha, da Editora Meridiano, s.d., na Feira de Velharias pela módica quantia de um euro e cinquenta cêntimos.

Finalmente, consigo ter este título e vou relê-lo com prazer! Li-o através da biblioteca fixa da  Biblioteca Calouste Gulbenkian. 



A coleção é composta por oito títulos.  Este foi o primeiro que li e recordo que gostei muito. (https://www.enidblyton.net/adventure-series/)

O ambiente de mistério, os lanches, os famosos scones constituem ainda uma memória viva!
Quando visitava a minha avó e havia um tempo de espaço para a leitura, lembro-me dos lanches que, aliados à leitura, superavam sempre as expectativas. 
Nas histórias havia sempre uma descrição gastronómica que acompanhava as aventuras. 

Hoje em dia, os livreiros têm um árduo trabalho, pois o mercado tem enfrentado uma concorrência cada vez mais acentuada, marcada por profundas transformações nos hábitos de leitura. 
A tradicional livraria de bairro teve que se adaptar a um cenário onde dominam as grandes superfícies, as cadeias multinacionais e as plataformas digitais. A comodidade das compras digitais, associada a campanhas promocionais agressivas e prazos de entrega rápidos, tem levado muitos leitores a preferir esta forma de aquisição de livros, em detrimento do atendimento personalizado das livrarias físicas, o que é pena!

Os livros da minha infância foram todos comprados nas livrarias tradicionais. Onde vivi só havia, na época (anos 60), duas livrarias e uma delas ainda acumulava a função de papelaria.

Agradeço a todos os livreiros tradicionais que ainda resistem, tendo em especial atenção as poucas livrarias que fazem parte do meu coração.

Com a cortesia do Youtube



7 comentários:

  1. Devorei os Cinco e os Sete.
    Inesquecível.
    Beijinho

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    1. Boa tarde, Pedro.
      Também devorei essas coleções.
      Beijinho.:))

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  2. Ana,
    Ainda tenho vários livros da minha infância. A maioria deles estragadotes, mas conservo-os com estima.
    Quanto às livrarias tradicionais e de bairro e, já agora, os alfarrabistas, a minha opinião é suspeita, mas têm um papel fundamental na divulgação dos livros, em influênciar gostos, em permitir uma proximidade entre livreiro-leitor-livro.
    Em suma, em alimentar e fomentar sonhos e o gosto pela leitura e pelos livros impressos.
    Um beijinho, boas férias e boas leituras. 😘📚🌺🍀

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    1. Cláudia,
      Muito obrigada pela visita. É verdade na sua Livraria fomenta ealimenta os sonhos de quem quer descobrir e obter os livros das suas preferências.
      Beijinhos.:))

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  3. Tenho "A casa da árvore oca" todo desgraçadinho, mas que continuo a guardar com carinho(assim como mais alguns) e que fez a minha imaginação voar, quando o li. Creio que é da mesma colecção. A Enid Blyton fez as delícias da nossa geração e das seguintes. Tenho imensa pena que agora a estupidez do "politicamente correcto" tenha modificado o conteúdo de muitos desse livros e de outros (segundo li). Essas leituras não modificadas, são história. Enfim! Eu tenho vários, uns da minha infância (poucos) e outros que fui comprando em feiras/alfarrabistas.
    Beijinhos. Bom fim-de-semana😊📚

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    1. Isabel,
      Li a Casa na Árvore, da Biblioteca da Gulbenkian e depois consegui olivro na Livraria Lumière, com a ajuda da Cláudia, a quem agradeço muito.
      Beijinhos e boas férias!:))

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  4. O meu primeiro livro "Os cinco e o circo". Que aventura!
    Curioso que acabei de fazer referencia ao meu primeiro livro no meu blog
    http//rabiscosdestorias.blogspot.com
    Abraço

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