Através das grades, ao longe, o olhar solitário sobre o rio
Não se vê o rio que corre...
Vê-se o asfalto cinzento
alcatrão alma do progresso
acelerado,
movimento,
pausa
vazio no momento.
14/09/2019
Através das grades, ao longe, o olhar solitário sobre o rio
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Muito bom o texto, Ana !
ResponderEliminarUm beijo amigo.
Uma fotografia muito bonita:)
ResponderEliminarAdoro esta música do Leonard Cohen.
Beijinhos e bom domingo:))
Com música.
ResponderEliminarBonita "legenda" para a imagem.
Pelo que se lê no exercício
para lá da estética:
o equilíbrio de contrastes
entre o delicado orgânico
e a degradação material inorgânica,
a paragem contemplativa,
a pausa recuperadora de fôlego,
a espera de alguém bóia
que vem ou não,
ao instante-arbítrio da encruzilhada,
a sedução, da vertigem o vácuo
iminente,
suspensa dum fio louro de seda?
Gostei, Ana.
Beijo.