28/06/2019

Da névoa como uma dádiva

Da névoa como uma dádiva




«A cultura é cara. A incultura acaba sempre por sair mais cara. 
E a demagogia custa sempre caríssima»

(Sophia M. B. Andresen, in Expresso, 12 de Junho de 1975)

Isabel Nery, Sophia de Mello Breyner Andresen, p. 212



Hasse: "Mea tormenta, properate!", Jakub Józef Orliński & Il pomo d'oro

6 comentários:

  1. Como a névoa se revela excelente!
    Bj.

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    1. Obrigada, Agostinho.
      Foi o meu louvor a Sophia. Estive a ler a biografia dela.:))
      Beijinho.:))

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  2. Por qualquer razão que desconheço, gosto do tom em que cantam os contra tenores. Talvez porque, sendo homens, se assemelham a vozes femininas. Ou talvez não.

    Gosto de nevoeiro; só me irrita um bocadinho se preciso conduzir:). No resto, é um manto de gotas de água a esconder a fealdade e os problemas do mundo; penso às vezes que quando levantar - que não levanta coisa nenhuma -, a realidade seja outra. E talvez goste mais por me lembrar sonho, uma realidade de meio metro parece sonho.
    Sophia foi uma clarividente Poeta. E tem algumas expressões que são verdadeiros oráculos.

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    1. Bea,
      Achei graça ao seu sentir o nevoeiro. :))
      A Sophia foi de facto uma grande mulher. Não percebo porque é que os filhos não aceitam esta biografia.
      Uma boa semana!:))

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  3. O Encoberto
    Que símbolo fecundo
    Vem na aurora ansiosa?
    Na Cruz Morta do Mundo
    A Vida, que é a Rosa.

    Que símbolo divino
    Traz o dia já visto?
    Na Cruz, que é o Destino,
    A Rosa, que é o Cristo.

    Que símbolo final
    Mostra o sol já desperto?
    Na Cruz morta e fatal
    A Rosa do Encoberto.

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  4. Muito bonito, Joaquim.
    Boa semana!:))

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